Prefeito apresenta projeto habitacional das Mangabeiras para arcebispo de Aracaju

Agência Aracaju de Notícias
17/07/2020 18h17

O prefeito Edvaldo Nogueira recebeu, na tarde desta sexta-feira, 17, em seu gabinete, o arcebispo metropolitano de Aracaju, Dom João José Costa, para apresentar o projeto de infraestrutura e construção das 1.102 casas na Ocupação das Mangabeiras, localizada no bairro 17 de Março. Durante a exposição, o gestor municipal detalhou todo o planejamento para a retirada das 836 famílias residentes no local, que serão transferidas para imóveis alugados onde permanecerão até a conclusão da obra.

"Hoje é um dia muito especial para mim. Convidei Dom João para conhecer o nosso projeto habitacional das Mangabeiras, um sonho acalentado há anos e que está começando a se tornar realidade. Assim como eu, Dom João sempre sonhou que aquelas famílias pudessem viver de maneira mais digna, em uma nova realidade. Ele sempre intercedeu para que pudéssemos encontrar uma solução para aquelas pessoas. Por isso fiz questão de chamá-lo para mostrar o projeto", destacou o prefeito.

Ao conhecer o projeto, o arcebispo metropolitano agradeceu a Edvaldo pela iniciativa e disse ter "profunda gratidão ao gestor por algo tão grandioso". "Não tem outro sentimento que não seja esse. Estamos em plena comunhão para que esse lindo projeto habitacional possa se concretizar e em um futuro próximo esses irmãos tenham uma moradia digna. Este é um gesto de caridade, de amor  e fico muito feliz de poder vê-lo acontecer, especialmente por saber que também é um grande sonho do nosso prefeito que se realiza. Muito, obrigado, Edvaldo, por essa iniciativa de se aproximar dos mais pobres, numa perspectiva de resgate, proporcionando mais dignidade a quem precisa", afirmou.

Pró-Moradia 

A construção das 1.102 casas, pela Prefeitura de Aracaju, onde hoje está instalada a Ocupação das Mangabeiras, integra o programa Pró-Moradia. Com investimento total de R$ 124,6 milhões, os recursos são oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sendo R$ 116,7 milhões do financiamento e R$ 7,9 milhões de contrapartida do município.

O projeto está sendo executado por fases, tendo sido a primeira a realização de uma reunião com 12 representantes da ocupação. Nas etapas seguintes foram assinados os contratos dos imóveis e dos termos de adesão ao programa, em um "Plantão Social", e houve a organização dos endereços para a transferência das famílias para casas alugadas.