Prefeitura segue promovendo ações de bloqueio de focos do Aedes aegypti

Agência Aracaju de Notícias
08/12/2020 05h00
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Uma das ações do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, desenvolvido pela Prefeitura de Aracaju, é o bloqueio dos focos em locais onde há casos notificados para barrar a transmissão de uma área para outra. Para isso, são realizadas atividades de tratamento de quarteirões e residências com aplicação de fumacê costal.

De janeiro a outubro deste ano, 156 operações de bloqueio foram realizadas nos bairros da capital, alcançando 2.441 quarteirões tratados e um total de 125.636 imóveis. De acordo com Jeferson Santana, os números refletem a importância da notificação dos casos, que desencadeia todo o processo de bloqueio.

“É através delas que surge a programação de bloqueio, por isso a gente orienta e pede que as pessoas com sintomas de dengue, chikungunya ou zika procurem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para que o registro seja feito. Eles servem tanto para quantificar os casos quanto para mapear essas áreas”, explica o gerente do Programa, Jeferson Santana.

A partir da notificação, a equipe traça um raio de 300 metros em torno do imóvel em que a pessoa do caso notificado reside. Isso significa dois ou três quarteirões. “Nesse trabalho, se a gente encontrar mais pessoas doentes ou focos do mosquito, a gente vai ampliando o raio, sempre a cada 300 metros”, esclarece Jeferson.

Essa etapa do bloqueio conta com a visita do agente de endemias, que vai encontrar e destruir o foco. Quando esse trabalho é concluído, outra equipe entra com a aplicação do fumacê costal. “Isso pode acontecer em paralelo, no mesmo dia ou alguns dias depois. Mas o ideal é que essa ação ocorra em até 15 dias. Depois disso, a efetividade pode cair”, ressalta.

Jeferson destaca que o bloqueio requer a atuação da equipe e do fumacê para ser bem sucedida, já que o produto utilizado no fumacê só tem ação sobre os mosquitos que estão voando e não sobre os que estão na fase de larva. “Dessa forma, só com a ação dos agentes de campo e, por fim, a aplicação do fumacê, conseguimos encerrar o ciclo do mosquito e combatê-lo”, reitera.

De acordo com Jeferson, a ação decorre de um volume de notificações. Ou seja, quando há apenas um registro isolado, a equipe investiga o caso. “Nós avaliamos o endereço em que a pessoa mora, o lugar que ela trabalha, fazemos a visita. Mas só entramos com o fumacê com um volume maior de relatos. Por isso é tão importante notificar os sintomas”, reforça.