As ações de combate à violência sexual infanto-juvenil realizadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) vem apresentando resultados positivos junto aos adolescentes e aos profissionais que têm participado das discussões realizadas em seminários e palestras promovidas pela Prefeitura de Aracaju. Os jovens demonstram interesse pelo assunto e, em função desta interatividade, a Semasc decidiu ampliar os seminários que estão sendo realizados no Primeiro Distrito de Aracaju para discutir a questão do enfrentamento a violência sexual contra a criança e o adolescente. No último seminário, o correspondente à segunda atividade realizada no Primeiro Distrito de Aracaju, participaram dez jovens inseridos nos programas sociais executados pela Semasc (Agente Jovem, Peti e Criança Cidadã), além de profissionais das áreas de educação e saúde. Também estão envolvidos nestas atividades representantes dos Conselhos Tutelares, Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos e diretores dos Centros de Referência da Assistência Social mantidos pela Semasc. A assistente social Cláudia Cardoso, coordenadora do Programa Municipal de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Junenil, explica que o objetivo destas atividades é fazer com que a comunidade escolar e as equipes de unidades de saúde, educação e também das Organizações Não Governamentais (ONG´s) conheçam melhor os serviços disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Aracaju por meio da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente. Nós percebemos que houve muitas indagações gerais no fórum anterior, por este motivo resolvemos ampliar nossas ações, explica Cláudia. Queremos transmitir informações com o intuito de sensibilizar e mobilizar os participantes no sentindo de prevenir a violência sexual infanto-juvenil, observa a coordenadora. Durante os seminários, são realizadas palestras, debates e exibição de diferentes filmes que abordam a questão da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes na perspectiva de encontrar meios que possam detectar casos suspeitos, prestar atendimento às vítimas e suas respectivas famílias e punir as pessoas envolvidas neste tipo de crime. A partir desta experiência no primeiro distrito, a proposta é encaminhar estas discussões para os outros bairros da cidade.