A voz suave e confortante da cantora Verlayne Caliere foi um encerramento de luxo para a primeira etapa do Festival Itinerante de Barzinhos (FIB). O show na cafeteria Black Café, no bairro Jardins, nesta sexta-feira, 12, só reforçou a qualidade artística dos músicos aracajuanos e a importância do projeto musical da Prefeitura de Aracaju, executado pela Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju).
Nesse primeiro bloco do Festival foram 27 apresentações de artistas dos mais diversos gêneros musicais. Durante os quase 50 dias dessa primeira parte do projeto, 25 estabelecimentos, de norte a sul da capital, foram os palcos para os artistas. A seleção dos bares e restaurantes ocorreu mediante chamamento público da Funcaju, em que os proprietários voluntariamente se colocaram à disposição para receber o Festival.
Cada músico contemplado pelo edital Janela para as Artes paraparticipar do FIB, recebeu cachê médio de R$ 1,5 mil, recursos destinados pela Lei Aldir Blanc. O Festival surgiu com o proposta de suprir um gargalo criado pela pandemia da covid-19 para a classe artística. “Para mim, foi super importante ser contemplada pelo edital, porque nossa classe musical foi bastante afetada pela pandemia. Fomos os primeiros a parar, então, para a gente é muito importante essa iniciativa”, afirma a cantora Verlayne Caliere.
O presidente da Funcaju, Luciano Correia, comemora o êxito na execução do Festival. “Esse projeto é um sucesso, principalmente, porque atende ao propósito para qual ele foi criado. Ele garante o fomento da Lei Aldir Blanc aos músicos e ainda estende os benefícios aos bares, que também integram o entorno da cadeia produtiva da música na nossa capital”, enaltece.
Um dos locais contemplados pelo FIB neste encerramento da primeira etapa foi o Grão Reino Café, no bairro Atalaia. Representando o estabelecimento, Felipe Martins engrandeceu o Festival. “É muito bom ser prestigiado com esse projeto, que ajuda tanto o artista, como o estabelecimento que recebe essas lindas canções para o seu público”, destaca.
No Grão Reino Café, quem se apresentou foi a cantora Victoria Portugal. Em início de carreira, a artista também sente os efeitos da pandemia no ramo musical e, por isso, vê como essenciais os incentivos do Festival e da Lei Aldir Blanc. “Estou muito feliz por estar participando, por ter sido uma das contempladas. Espero muito que as pessoas gostem do meu show e sigo na torcida para que a vacina chegue logo para todos e tudo volte ao normal”, pontua.
A previsão é que o FIB retorne no mês de março, em data a ser confirmada pela Funcaju, com uma nova leva de artistas contemplados pelo edital Janela para as Artes. Haverá, novamente, outro chamamento público para que bares, restaurantes e pubs se coloquem à disposição para as apresentações.
