Prefeitura oferta tratamentos alternativos na Rede Municipal de Saúde

Saúde
16/02/2021 15h10

Atenta aos cuidados com a saúde da população, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza tratamentos da medicina alternativa, como acupuntura e práticas integrativas.

A coordenadora da Rede de Atenção Especializada (Reae), Maria José Teles, explica que o tratamento de acupuntura, ofertado no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar) do Siqueira Campos, pode ser acessado a partir da Atenção Básica.

“Para marcar uma consulta de acupuntura no Cemar, basta ir até a Unidade Básica de Saúde [UBS] mais próxima da sua casa e solicitar o encaminhamento para esta especialidade. Ofertamos consultas e sessões”, explica a coordenadora.

Tratamento de acupuntura
Antes das sessões é realizada uma consulta para que o médico conheça os problemas do paciente e avalie se há indicação para o tratamento. O serviço é realizado com a aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo, causando relaxamento dos músculos doloridos. O tratamento é composto por, no mínimo, dez sessões, que duram em torno de trinta minutos cada. 

Atenção Psicossocial
Na Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju são desenvolvidas práticas integrativas (PICS) para induzir vivências que visam a saúde integral dos sujeitos e a integração dos saberes tradicionais de cuidado preconizadas pelo Ministério da Saúde.

Para ter acesso às práticas integrativas é preciso ser usuário do Centro de Apoio Psicossocial (Caps), que desenvolve ações de massoterapia, acupuntura auricular, plantas medicinais, meditação, reiki, oficinas de musicalidade, além de práticas expressivas e corporais.

Segundo a apoiadora institucional da Reaps, Mairla Protázio, a Rede segue apostando na inovação, no cuidado no território e na aplicação de técnicas que aliam o cuidado e produção de autonomia dos usuários nos Centros de Apoio Psicossocial (Caps). 

“As PICS expressam uma visão ampliada de saúde, que integra saberes tradicionais ao saber biomédico, validando de forma científica os saberes e práticas que antes eram chamadas de alternativas, trazendo-as para junto do cuidado biomédico, atuando de forma a integrar e complementar o cuidado em saúde. Utilizar essas práticas sinaliza um processo de reorientação no cuidado, capaz de mostrar que são possíveis outras formas de aprender, praticar e cuidar da saúde, de si e dos outros”, enfatiza.