A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem garantido a vacinação de idosos a partir de 78 anos de idade com dificuldade de locomoção, os acamados. Para tanto, o programa Aracaju Pela Vida conta com equipes que visitam as residências dos aracajuanos que solicitam o serviço de vacinação. Até o momento, já foram vacinados mais de 450 idosos acamanados na capital sergipana.
Todo o processo para acessar essa importante frente de vacinação é célere. Para solicitar o serviço é preciso preencher um cadastro no site http://aracajusms.voipy.com.br:8091/sisvacinacao/, ou na Unidade Básica de Saúde em que for receber o imunizante.
Na página, o usuário preencherá um formulário com os dados pessoais (endereço, nome completo, CPF, responsável pelo idoso), e anexará o comprovante de endereço e relatório médico. Então, uma data para a visita será marcada.
Quem já teve acesso à imunização desta forma, como Vera Lúcia de Araújo, filha de Maria Generosa Santos, de 88 anos, consegue ter um pouco mais de tranquilidade para lidar com a pandemia.
“Estou me sentindo muito aliviada. Estava muito ansiosa com toda essa situação da pandemia, nem conseguia dormir direito. Mas graças a Deus fiz o cadastro no site e rapidamente a equipe veio aqui em casa. Fiquei maravilhada”, conta Vera.
No caso de Eronildes Oliveira, cuja mãe Renilde Oliveira está isolada em cômodo da casa há mais de um ano, por conta de uma série de comorbidades que a colocam em risco de vida caso seja exposta ao vírus, a imunização é o início do processo, muito aguardado, de poder voltar a se aproximar fisicamente do ente querido.
“Para nós foi uma graça de Deus. Agora é esperar a segunda dose para que a gente possa entrar no quarto e pelo menos dar um cheiro nela. Estamos há mais de um ano sem contato físico, é muito difícil”, emociona-se.
Garantir que aqueles que não podem se locomover sejam vacinados é muito importante para que o processo de imunização da população seja acelerado, reconhecem os familiares dos idosos.
“Estou muito feliz e contente. Agora aguardo a nossa vez de se vacinar, tomara que seja o mais rápido possível. Ninguém aguenta mais esse sofrimento. Eu me sinto um pouco mais tranquila, mas só vou estar bem mesmo quando todo mundo estiver vacinado”, reflete Maria José de Santana, filha de Ana Torres, de 89 anos.
Na medida em que o processo avança, a sociedade vai renovando sua esperança, na certeza de que dia após dia chega-se mais perto da almejada imunidade de rebanho.
“Essa vacinação em casa é ótima, nós não tínhamos como levar nossa mãe a uma unidade. Graças a Deus deu tudo certo, a gente fica um pouco mais despreocupado, renova a nossa esperança de se livrar desta doença”, ressalta Rosimeire de Jesus Matos, filha de Judith Maria da Conceição, 86 anos.