Funcaju intensifica planejamento para retomar espaços culturais afetados pela pandemia

Funcaju
16/04/2021 11h00
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Um planejamento bem elaborado, com cautela e espírito renovador, são imprescindíveis para executar a retomada dos espaços culturais de Aracaju, afetados pela crise sanitária desde o início de 2020. Para construir um cronograma de retorno às atividades e de repaginação visual e funcional de cada unidade, a Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) intensificou nesta semana os diálogos internos para elaborar o plano que vai aproximar os aracajuanos das produções artísticas e culturais da cadeia local.

O debate marcou o retorno do presidente da Funcaju, Luciano Correia, à frente da Fundação. O gestor esteve afastado por três semanas enquanto se recuperava da covid-19, que o fez ficar internado em uma unidade hospitalar por um período.

“Não posso dizer que estou 100%, mas estamos prontos para retomar nosso plano de trabalho para 2021, que é muito rico e propõe mudanças substantivas no funcionamento de alguns serviços. Porém, tudo isso obedecerá o tempo ditado pela pandemia. Não vamos colocar ninguém em risco para o exercício de nossas atividades”, pontua Luciano Correia, que celebra mais um ano de vida nesta sexta-feira, 16.

Entusiasta de uma cena cultural transformadora, que não só contemple as diversas modalidades da arte aracajuana, mas que também projete os agentes culturais mundo afora, a Funcaju tem sido uma percursora das discussões que desenham novos pilares na execução das políticas culturais para Aracaju.

Alinhando os projetos nascedouros com o Planejamento Estratégico 2021-2024, da Prefeitura de Aracaju, a Funcaju aposta no desenvolvimento da economia criativa como elemento de transformação dentro da esfera cultural, tornando a capital sergipana um polo criativo no Nordeste e  uma das referências nacionais no assunto.

A construção dos projetos inclui a valorização dos espaços culturais da cidade, repaginação e reformulação das atividades fins, ampliando o envolvimento dos variados agentes e segmentos culturais, e consequentemente alcançando maior parcela da população, de maneira descentralizada, inclusiva, e potencializadora de cada comunidade da capital.

As discussões para construção dos novos projetos terão continuidade nas próximas semanas, levando em consideração a evolução da pandemia e todas as medidas sanitárias impostas pelos decretos governamentais para enfrentar à crise sanitária.