A vice-prefeita de Aracaju, Katarina Feitoza, visitou alguns equipamentos municipais voltados para o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade nesta terça-feira, dia 20. Acompanhada da secretária da Assistência Social, Simone Passos, ela esteve no Abrigo Sorriso, Casa Lar Nalde Barbosa e no Centro Pop.
As instituições acolhem crianças e idosos em situações de negligência e pessoas em situação de rua, respectivamente. Espaços que têm sido ainda mais demandados com a pandemia e que são, muitas vezes, a referência de lar que esses públicos conhecem.
“A ideia de visitar os equipamentos veio da necessidade de conhecer a fundo o serviço prestado à população, porque o serviço da Assistência é muito importante, já que atende a pessoas em situação de vulnerabilidade, como crianças e idosos”, afirma Katarina Feitoza.
A visita foi uma aplicação prática do que vem sendo debatido no campo do Planejamento Estratégico para o setor. “Estou acompanhando a composição do planejamento para os próximos quatro anos e há projetos e ações para a Assistência”, ressalta.
A vice-prefeita lembra que Aracaju foi um dos primeiros municípios a ter um abrigo específico para pessoas em situação de rua que apresentassem sintomas gripais. E diz que, com as visitas, ficou ainda mais clara a dinâmica de funcionamento dos abrigos.
“Meu papel enquanto vice-prefeita é o de contribuir com esse projeto de Edvaldo Nogueira de uma Aracaju cada vez melhor. Para isso, estou estudando a cidade, não na teoria, mas especialmente na prática. Fiquei muito feliz em ver o amor com que os assistidos são tratados e o engajamento das pessoas em prestar o melhor serviço”, destaca.
A secretária Simone Passos considera essa troca bastante proveitosa para a gestão. “Acho importante a visita da vice-prefeita até para que ela possa contribuir com os projetos. Começamos a visita por equipamentos que hoje demandam muita responsabilidade para a pasta e foi muito gratificante. Vejo como ponto muito positivo a nossa vice-prefeita desejar conhecer esse serviço específico, e nós temos muito mais a mostrar”, afirma Simone.
Serviços
O Abrigo Sorriso, hoje, conta com cerca de 35 crianças, de 0 a 12 anos. A coordenadora do local, Amanda Regina Fraga Santos, explica que a unidade recebe crianças em situação de negligência, de abandono, vítimas de abuso e exploração sexual ou de violência doméstica.
Para atendê-las, o abrigo possui uma equipe técnica formada por psicólogo, assistente social, pedagogo e um profissional de enfermagem. “Nossa principal função, quando existe essa possibilidade, é de reinserção familiar. Quando não existe, a gente insere as crianças no cadastro para adoção”, explica.
Amanda define o trabalho como algo gratificante. “O fato de saber que a gente faz parte de cada vidinha que a gente traz aqui é muito importante. É uma responsabilidade que nós temos sobre todas elas. Aqui, plantamos uma sementinha em cada uma delas”, afirma.
Já Magna Sousa Silva é a coordenadora da Casa Lar Nalde Barbosa, que atualmente acolhe dez idosos. “Alguns vêm por determinação judicial, outros pelos nossos próprios equipamentos, mas todos vieram de situação de vulnerabilidade”, reitera.
No abrigo, eles têm acesso a tudo. “Aqui é a casa deles, onde de fato moram. Muitos têm família, mas assim que eles envelhecem são descartados, ficam em situação de risco, de abandono mesmo. Mas essas pessoas já contribuíram com a sociedade e agora merecem nossa atenção e cuidado”, argumenta.
Katarina concorda. “É muito simbólico visitar entidades ligadas a uma das áreas primordiais de uma administração, que são as pessoas. Com a Assistência, cuidamos de nosso passado e também do nosso futuro, prestando serviço a quem mais precisa”, reitera.
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