Em retomada das atividades presenciais, Funcaju promove oficina de danças populares

Cultura
30/07/2021 16h50

A história da cultura popular nordestina e brasileira foi tema da oficina ‘Vivências nas Danças Populares de Sergipe”, realizada pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), no Teatro João Costa, localizado no Centro Cultural de Aracaju. A oficina faz parte das entregas do Edital Janelas para as Artes, da Lei Aldir Blanc, e foi ministrada pelo professor mestre Milton Leite.

O encontro marca o retorno das oficinas culturais no formato presencial, possível com o avanço da vacinação e queda dos casos de contaminações e óbitos da covid-19 em Aracaju. Ainda assim, itens como máscara e álcool em gel foram obrigatórios para a realização do curso.

O workshop teve como objetivo compreender e discutir as principais características das manifestações culturais brasileiras a partir de três eixos: a musicalidade, conhecendo e aprendendo as músicas, os cânticos e os versos; as indumentárias, a partir das roupas usadas por essas manifestações; e a dança, com aprendizado dos passos específicos.

De acordo com o facilitador da oficina, o Professor Me. Milton Leite, o encontro busca não só “gerar o aprendizado das danças, mas gerar uma compreensão da história e da essência de cada uma delas”.

Milton Leite também fez questão de parabenizar a Prefeitura de Aracaju pela oportunidade e destacou a importância da valorização e da formação de novos artistas. “Só tenho a agradecer todo o apoio que a Prefeitura e a Funcaju têm dado. Principalmente com o trabalho e cuidado que tiveram com a criação dos editais que nos permite compartilhar o nosso conhecimento e contribuir com o aprendizado e desenvolvimento de novos artistas. Esses editais foram extremamente importantes para o desenvolvimento de novos artistas e crescimento da cultura do nosso Estado”, pontua.

A oficina teve duração e certificação de 20h e ocorreu entre os dias 28 e 30 de julho. Entre as danças trabalhadas estão maculelê, que é um tipo de dança folclórica da Bahia; a dança do pau-de-fitas, que é uma luta brasileira, de origem africana e utilizada pela população negra fugitiva do terror da escravidão nos tempos do Brasil Império; o samba de coco e o São Gonçalo, que são manifestações culturais presentes em todo o nordeste brasileiro, entre outras.

Para Neto Andrade, que participou da oficina, o encontro trouxe uma série de realizações pessoais. “Para mim é sempre muito bom valorizar a cultura de Sergipe. O curso foi muito importante para a gente ver a resistência dos movimentos locais, muitas coisas que eu não conhecia. Valoriza muito a história do nosso Estado. Saio daqui entendendo um pouco mais do movimento entre o contexto histórico e o movimento do corpo”, enaltece.