Com o acumulado de 397 mm de chuva no mês de julho, a Prefeitura de Aracaju esteve com as suas equipes em atenção constante. Especialmente nas áreas de risco, a Secretaria da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), através da Defesa Civil, reforçou o monitoramento.
Somado ao conjunto de estratégias preventivas, o órgão disponibiliza um canal emergencial, para atendimento 24h. É através do número 199 que a população mantém contato direto com as equipes, para o pronto atendimento em situações de possíveis riscos.
Segundo o secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, esse serviço emergencial, implantado em abril de 2017, gera maior proximidade entre a população e o órgão. "Atuamos constantemente para a prevenção de riscos. O 199 reflete essa missão. Estamos mais próximos da população quando ela mais precisa e atuamos, sempre que necessário, de maneira integrada aos demais órgãos da gestão municipal para assegurar a atenção de que a população necessitar", enfatizou o secretário.
Somente no último mês, foram atendidos 68 chamados, dos quais 48 classificados como avaliação de risco de colapso. "A maior parte dessas situações ocorreu em edificações residenciais, que, em sua maioria, já apresentavam patologias. Com a incidência de chuvas esses problemas estruturais costumam se agravar ou, simplesmente, se tornam mais evidentes, ampliando a sensação de insegurança", ressaltou o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sílvio Prado.
Os chamados são atendido de forma imediata, resultando na avaliação de riscos e adoção das providências que sejam necessárias para salvaguardar vidas e os bens do solicitante. Entre as características observadas estão afundamento de piso, rachaduras ou fissuras, instabilidade na estrutura de telhado ou coberturas.
De acordo com o major Sílvio Prado, os fenômenos naturais podem ocasionar situações especificas, com é o caso do destelhamento. "É comum observamos, por exemplo, a movimentação de telhas em situações de ventos fortes. Especialmente nas coberturas de garagens ou edificações com materiais leves, como é o caso da telha de fibrocimento", salientou, indicando que é preciso manter a atenção redobrada para evitar acidentes.
Também foram registrados chamados, ao longo do mês, para três situações de alagamento, um deslizamento de terra e uma avaliação de risco de deslizamento, cinco avaliações de risco de queda de árvore, quatro colapsos estruturais. Em nenhuma das situações houve feridos, sendo a população orientada e as providências adotadas para resguardar a integridade física dos respectivos solicitantes.
"Nossa equipe atua tanto para a retirada das pessoas das possíveis situações de risco, quanto para tranquilizá-las, caso não sejam constatados riscos iminentes. Essa rápida avaliação é fundamental para que possamos agir preventivamente. Por isso, é muito importante que a população, diante de qualquer situação de anormalidade, acione a Defesa Civil", reforçou o coordenador do órgão.
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