Nesta sexta-feira, 27, a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, participou da Assembleia Geral Ordinária do Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Estado de Sergipe (Cosemsse) e da Reunião do Conselho Interfederativo estadual (CIE), realizados no Quality Hotel, em Aracaju.
O evento, que contou com a presença de gestores e técnicos dos municípios sergipanos, teve entre suas pautas a Atenção Primária à Saúde, as Conferências Municipais de Saúde e novas diretrizes para a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) no SUS.
Outra pauta apresentada durante a assembleia foi o andamento da vacinação contra a covid-19 entre os municípios e a ampliação da campanha, inserindo pessoas com idade entre 12 e 17 anos, além da aplicação da terceira dose na população idosa a partir dos 70 anos e os imunossuprimidos, ações previstas para a segunda quinzena do mês de setembro.
“Avançamos nossa campanha de vacinação chegando à população com 18 anos, e durante toda essa semana intensificamos a repescagem, ampliando para todas aquelas pessoas maiores de idade que ainda não haviam se vacinado. Com relação à vacinação dos menores de idade e a terceira dose já estamos realizando o mapeamento desses grupos, para que quando o Estado iniciar essa nova fase de imunização, a capital esteja preparada”, afirmou a secretária Waneska Barboza.
O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, reforçou entre os gestores e técnicos que, nesse momento atual, os municípios devem avançar na meta de vacinação da população com 18 anos ou mais, utilizando as doses já recebidas.
“A proposta de início da nova fase da campanha, com a dose de reforço, é a partir da segunda quinzena do mês de setembro, o que depende do quantitativo de vacinas que o Ministério da Saúde vai enviar. Com relação a essa terceira dose, estamos na expectativa sobre esse envio, se será completo ou gradativo, o que exigiria uma imunização de forma escalonada por idade”, explicou.
Já a imunização da população com idade entre 12 e 17 anos, o diretor afirmou que ainda não foi enviada nota técnica por parte do Ministério da Saúde, mas que os municípios já devem iniciar o mapeamento desse público, identificando principalmente os adolescentes e jovens com comorbidades.
“Priorizamos os que têm comorbidades porque, além da proteção, estaremos diminuindo o risco de mortalidade. A nossa orientação é para que a população seja muito bem mapeada, para que tão logo tenhamos vacina disponível, a gente consiga fazer uma vacinação rápida e de grande alcance para essa população”, ressaltou.
