Após cerca de um ano e meio sem aulas presenciais, as escolas municipais de Aracaju reabriram suas portas nesta segunda-feira, 13, para receber novamente seus estudantes. Nas unidades, além de alunos ávidos por rever professores e colegas, também foi possível encontrar pais e responsáveis que também comemoraram juntos o retorno tão aguardado.
Já nas primeiras horas da manhã, começaram a chegar os primeiros alunos trazidos por seus pais e também pelos ônibus de transporte escolar. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Diomédes Santos Silva, a dona de casa Luciene Oliveira Santos foi levar sua filha de sete anos para seu primeiro dia de aula presencial. A estudante, que está no primeiro ano do ensino fundamental, ainda não havia conhecido sua escola.
"Esse tempo de aula remota estava difícil pra mim, pois trabalho o dia inteiro e não tenho tempo pra ensinar os deveres pra ela. Eu acho que na escola ela aprende mais, se desenvolve melhor. Eu queria muito que as aulas voltassem a ser presenciais porque sei que na escola ela vai estudar mais. Quando eu vi pra reunião de pais aqui, elas explicaram direitinho como ia ser a questão do distanciamento e a organização está maravilhosa", conta Luciene.
Todas as 74 escolas que compõem a rede municipal de ensino de Aracaju, coordenadas coordenadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), retornaram suas atividades presenciais, atendendo cerca de 32 mil estudantes. As aulas acontecerão de forma escalonada, com turmas divididas por dias e horários, adotando uma série de restrições e cuidados preventivos contra o coronavírus, adotando, inclusive, o ensino híbrido (presencial e online).
Às 10h, a dona de casa Sara Cruz Santos já aguardava, junto a outros pais, a saída das crianças no portão da Emef Papa João Paulo II. Segundo ela, o que viu no momento de entrada e também na saída dos estudantes, a deixou mais tranquila.
"Estudando em casa estava bom, mas não da forma que a gente queria, por isso achei gostei de ter voltado presencialmente. E meu filho falava muito que queria voltar, ver as professoras, os coleguinhas. Eu achei tudo ótimo, parece até escola particular. Achei tudo muito organizado e deixei ele aqui sem preocupação. Todas as mães que eu conheço também escolheram a volta presencial, pois todas gostaram da forma como a escola está organizada", elogia Sara.
No início, a dona de casa Lidiane Santana se assustou com a possibilidade de aulas presenciais, porém, para atender a um desejo da filha de seis anos em ir para a escola, ela resolveu também optar pela volta híbrida.
"Eu pensei em optar para ela continuar no ensino remoto, mas ela queria muito vir pra escola, pois este é o primeiro ano dela e ela ainda não conhecia, então deixei. Depois que vim a uma reunião aqui na escola e que foram mostrados todos os protocolos, decidi confiar", conta Lidiane.