Prefeitura assegura qualidade da merenda escolar na retomada das aulas semipresenciais

Educação
16/09/2021 17h25

Cachorro quente de carne moída, acompanhado de um suco e servido em pratos e copos coloridos. Esse foi o lanche nutritivo e saboroso que fez a alegria dos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Aracaju, na quarta-feira (15). Nesta quinta-feira, 16, na hora da merenda escolar, foi servido macarrão com carne cozida, feijão e uma fruta.

Assegurar alimentação escolar balanceada e de qualidade é uma das prioridades da Prefeitura de Aracaju. Por intermédio da Secretaria Municipal da Educação (Semed), as escolas da rede municipal de ensino recebem um intenso acompanhamento de profissionais de Nutrição e merendeiros para garantir uma merenda servida, a cada dia, com responsabilidade e bastante carinho.

Para este novo momento de retorno das aulas semipresenciais, algumas mudanças na merenda foram realizadas. Desde segunda-feira (13), por exemplo, no retorno das aulas semipresenciais e por recomendação das autoridades de saúde para minimizar a contaminação da Covid-19, as unidades escolares têm servido as refeições na sala de aula ou de turma em turma no refeitório.

"Organizamos toda a escola para receber bem as crianças. Os menores, do berçário até o Infantil I, estão recebendo alimentação na sala de aula. Os maiorzinhos estão fazendo as refeições no pátio. Organizamos uma mesa grande e colocamos os alunos bem distantes, em zigue zague. Está tudo tranquilo", conta a coordenadora pedagógica da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Doutor Fernando Guedes, Rita de Cássia.

Outras adequações nos procedimentos de distribuição também foram realizadas, como deixar os pratos prontos junto aos talheres, evitando manipulação dos itens de outros alunos. As escolas também foram orientadas pela Semed para que os estudantes troquem de máscara após as refeições.
 
Adequações
Além disso, modificações no cardápio também foram efetuadas. Como explica a nutricionista e coordenadora de Alimentação Escolar (Coae) da Semed, Joice Barbosa, a Educação de Aracaju precisou adequar-se à nova legislação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que indica a prática de um cardápio mais rico e variado entre os estudantes.

"Estas mudanças são positivas e têm o intuito de proporcionar mais nutrientes para os alunos. Para creche, o FNDE proibiu a oferta de açúcar até os 3 anos de idade. Por isso tivemos que retirar o mingau do cardápio da merenda, pois todas as farinhas para mingau são bem adoçadas. Nossa alternativa para aquelas crianças que ainda tomam somente comida pastosa é o mingau de aveia", explica Joice.

Detalhando todas as modificações, a Coae/Semed preparou um documento de orientação aos gestores escolares e produziu folders explicativos para as mães e responsáveis dos estudantes da rede. O intuito da Semed é realizar a adaptação dos alunos para que todos consumam uma maior variedade de alimentos e não apenas mingau.

Os cardápios planejados para a merenda seguem um padrão seguido por todas as 74 escolas, diferindo apenas por detalhes para se adequar à modalidade de ensino do aluno. Sucos de caixinha e refrigerantes não fazem parte da merenda da rede e também não são ofertados biscoitos recheados, mas frutas são servidas, geralmente, em três dias da semana.

Kits de alimentação
Até agosto de 2021, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Semed, distribuiu aos alunos mais de 3.000 toneladas de alimentos que seriam utilizados na merenda da escola. Os kits foram entregues aos estudantes desde o mês de março de 2020, quando foi necessário suspender as aulas presenciais por conta da pandemia.

Cada kit de alimentação fornecido equivaliam a quatro refeições diárias para os alunos de creche e uma refeição diária para os alunos do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos.

Cada produto era, assim como hoje, no modo presencial, recomendado e avaliado por uma equipe de nutricionistas, aprovados pelo Conselho Municipal de Alimentação Escolar (Comae) e adaptados para serem consumidos pelos alunos durante um mês.