Com programação em dois eixos da cidade, Prefeitura amplia difusão cultural

Cultura
25/09/2021 21h00

O que não faltou em Aracaju, desde o início da tarde deste sábado, 25, foram opções de atividades culturais. Em dois eixos da cidade, no conjunto Augusto Franco, na zona Sul, e na praça General Valadão, no Cento, a população pôde acompanhar os eventos culturais promovidos pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), dentro da Maratona Cultural.

Por volta das 14h, as estruturas montadas em frente ao Centro Cultural de Aracaju começaram a ser ocupadas por expositores e colecionadores de itens de antiguidade, de costura criativa, de peças raras e brechós. Foi a segunda edição da Feira da Alfândega, criada para promover o encontro entre os agentes culturais e entusiastas deste segmento de antiguidades. Unplugged Music comandou a sonorização durante a realização da Feira.

Para o presidente da Funcaju, Luciano Correia, a realização da Feira coloca a capital sergipana no mesmo rol de outras grandes metrópoles do país que se dedicam às feiras culturais. "É com muita alegria que realizamos neste sábado a segunda edição da Feira da Alfândega, com a exposição de antiguidades e brechó, que já é um sucesso em Aracaju. Além de resgatar essa dívida com artistas e expositores, colocamos nossa cidade no patamar das feiras culturais que acontecem nas grandes capitais do mundo", enaltece.

No mesmo horário, a Biblioteca Municipal Ivone de Menezes, no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia, iniciou a programação as atividades do dia. O espaço recebeu a exposição Corpo Sutil, de Paola Louise, seguida pelas rodas de conversa literária e de lançamento de livros com Tatiana Hora Alves de Lima, Jeane Caldas Hora, Lucas Campelo, Odilio Uerlei Martins, Lindolfo Amaral e Manoel Cerqueira. A tarde ainda reservou espaço para as rodas de conversa ‘Vozes Poética’, com Luís Matheus Brito, e ‘Arte Coletiva, com J. Victor Fernandes, Paulinho Araújo e Tatá Lima.

Na General Valadão, além da Feira da Alfândega, recebeu, no cair da tarde, o I Festival de Artes Cênicas de Aracaju tomou o palco mais uma vez. A Quadrilha Junina Século XX, puxando a tradicionalidade junina do Nordeste, abriu a programação do Centro Cultural. As apresentações teatrais, na sequência, ficaram por conta dos espetáculos ‘Monólogo Transmutador’, de Eli Bacelar, e ‘Piedade, a seu dispô’, da Dicuri Produções.

Nas duas unidades da Prefeitura de Aracaju, a noite foi encerrada com música sergipana. Na Biblioteca Ivone de Menezes, o Ensaio Secreto transformou a unidade em um Palco Multicultural, com diversas apresentações. Em seguida, a Banda dos Corações Partidos fechou com a maestria de grandes músicos um sábado especial de retomada cultural. Enquanto isso, do outro lado da cidade, a banda Café Sexy encerrou mais uma noite de Festival de Artes Cênicas com a sedução de um som autêntico e carregado de talento.