Aracaju se prepara para Campanha de Vacinação contra a Raiva

Saúde
12/05/2005 08h11
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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realizará nos dias 13 e 14, sexta e sábado, a Campanha de Vacinação Anti-rábica. Cerca de 450 profissionais, entre vacinadores, supervisores, agentes e motoristas estarão envolvidos na campanha deste ano. Para uma melhor atuação, a SMS estará disponibilizando 77 postos de vacinação que estarão distribuídos pela cidade, situados em praças e pontos de fácil visibilidade. A meta da SMS para esse ano é vacinar aproximadamente 60 mil animais. No ano passado pouco mais de 80% da meta foi alcançada. “Número até certo ponto satisfatório, já que cerca de 20% dos animais que existem na cidade é composto de animais errantes, sem donos”, explica a gerente do CCZ, Gina Blinofi. Os postos estarão vacinando a partir da sexta-feira, mas desde o dia 9, segunda-feira, o Centro de Controle de Zoonoses está atuando na área de expansão, que compreende aquelas áreas onde a visita do vacinador é necessária. “São as áreas mais distantes, que correspondem o Mosqueiro e o bairro Santa Maria, onde encontramos sítios e chácaras. Nesses lugares as pessoas não têm o hábito de vacinar seus animais”, ressalta a gerente. A doença A Raiva é uma doença que afeta cães e gatos, sendo transmitida no contato entre eles, com a possibilidade de transmissão para o homem. Os sintomas no animal geralmente são demonstrados através do comportamento agressivo, falta de apetite e o incômodo que o animal sente com a claridade. No homem os sintomas não variam muito, o diferencial é em relação à forma de vacinação. Nesse caso, se há suspeita de contágio, é recomendada a procura de uma unidade de saúde para que sejam feitos os devidos exames e, se necessário, a aplicação da vacina. Já com o animal, existe um trabalho de prevenção através da vacina que deve ser aplicada no mínimo duas vezes ao ano, pois assim o animal vai criando imunidade à medida que é vacinado. No ano passado a SMS registrou um único caso de raiva. Segundo Gina Blinofi, o caso ocorreu no bairro Coqueiral e o motivo foi a adoção feita por uma família de um cachorro errante que estaria contaminado com a doença. “Fizemos uma atuação na área, capturamos animais errantes e vacinamos além do cão as pessoas que ali moravam”, explica a gerente.