A equipe técnica do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Terezinha Meira, unidade administrada pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, situada no bairro Olaria, promoveu uma reunião na última quarta-feira, 20, com famílias que residem em uma ocupação irregular, localizada na mesma região, para apresentar serviços, ações e projetos ofertados pelo equipamento, além do projeto “Cultivando Cidadania”, que faz parte da Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional (GSAN) da Assistência Social do município.
De acordo com a coordenadora do Cras Terezinha Meira, Elze Melo, a iniciativa surgiu da necessidade de despertar nas famílias novas oportunidades de renda por meio do plantio e como o Cras pode contribuir nesse processo.
“O objetivo é fazer com que eles tenham o Cras como referência na busca pelos seus direitos e possam integrar alguns dos nossos serviços. Convidamos também o engenheiro agrônomo do projeto para que falasse sobre o Cultivando Cidadania. Essa parceria contribui para o desenvolvimento do protagonismo e autonomia dos usuários que se encontram em situação de vulnerabilidade social”, explicou.
Na ocasião, além das atividades que são realizadas nos Cras da capital sergipana, foram levadas informações sobre serviços que fazem parte da Proteção Social Básica (PSB), como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) e inclusão no Cadastro Único (CadÚnico) para análise dos dados e possibilidade de recebimento de benefícios socioassistenciais.
O projeto “Cultivando Cidadania” é desenvolvido pela GSAN da Assistência Social de Aracaju. A ideia é cultivar hortas comunitárias com a participação da comunidade para que as sementes plantadas sejam consumidas e gere renda aos participantes. No total, 25 famílias da ocupação localizada no Centro Administrativo do bairro Capucho demonstraram interesse em participar do projeto.
“Falamos sobre a possibilidade deles participarem do projeto, bem como fazer encontros com a equipe de nutrição e visitas à área no sentido de orientação, como assistência técnica. É uma demanda muito importante para garantir a segurança alimentar por meio de alimentos orgânicos que eles podem contribuir na produção e serem beneficiados tanto para consumo próprio como para geração de renda, já que realizamos as feirinhas para vender as hortaliças e folhosas também”, disse o engenheiro agrônomo e coordenador do projeto, Ivan Siqueira Barreto.
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