Em função da elevação da temperatura e a presença de pancadas de chuvas, o mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya, consegue desenvolver-se com maior frequência.
Diante disso, a população precisa estar atenta e evitar a incidência de água limpa parada em suas residências. Por sua vez, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem executado, de maneira contínua, ações de conscientização e de bloqueio de transmissão com o fumacê.
Para impedir a reprodução do mosquito, cujo tempo mais rápido de amadurecimento pode levar, consequentemente, a um contingente maior e mais casos de pessoas doentes, a Prefeitura tem agido de maneira planejada, com antecedência.
“Aracaju tem como características um verão com temperaturas elevadas, até o mês de abril, o que facilita o desenvolvimento do Aedes, que acontece em uma velocidade maior do que em meio a temperaturas mais amenas. Então, a gente precisa tomar cuidado e se antecipar a essa realidade, por isso estamos fazendo ações de orientação e bloqueio de transmissão, tudo de maneira planejada, assim como a passagem do fumacê nas regiões com maior índice de infestação”, explica o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti da SMS, Jefferson Santana
A população pode ajudar ao fazer vistorias constantes nas residências, onde pode haver depósitos de água parada que passam despercebidos, como o reservatório que fica atrás da geladeira, sanitários da área de serviço, vasos de plantas, pneus, entre outros.
Uma fêmea do Aedes aegypti é capaz de depositar cerca de 1.500 ovos e em diversos criadouros, para garantir a dispersão e preservação da espécie. Em condições adequadas de temperatura, o mosquito pode chegar à fase adulta em, aproximadamente, dez dias. Por isso, a necessidade de constante vigilância.
Nos bairros com maior índice de infestação, a administração intensifica as ações de combate ao Aedes aegypti a partir de mutirões e com a passagem do carro fumacê.
Vale lembrar que a substância utilizada no fumacê não apresenta riscos à saúde da população, nem aos animais domésticos, a menos que seja ingerida. É um método de bloqueio de transmissão, utilizado, sobretudo, entre momentos de picos das doenças, que permite combater um número maior de casos.