Gestores da Saúde de Aracaju participam da Oficina Previne Brasil

Gestores da Secretaria da Saúde de Aracaju (SMS) participaram, nesta sexta-feira, 5, da Oficina Previne Brasil, realizada na capital sergipana. O evento visou a capacitação de gestores municipais sobre as regras do novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) e suas mudanças, e à apresentação de indicadores de desempenho e registro das informações APS.

A Oficina foi realizada em parceria com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Técnicos do Ministério da Saúde (MS) tiraram as dúvidas sobre como captar mais recursos federais, auxiliando também na organização e na qualificação dos serviços. 

De acordo com a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, o evento permitiu ouvir diversos relatos sobre as realidades de cada município do estado. “Durante a abertura do evento, foi explicada a construção em conjunto do financiamento da APS. A oficina reafirmou que precisamos entender que o SUS se constrói com planejamento e em cima de uma base de escuta qualificada e de diálogo. Por isso, as esferas de pactuação são tão importantes”, explica.

Ainda segundo Waneska, em Aracaju está sendo focada a Atenção Primária, pois ela é a porta de entrada para o usuário do SUS. Mesmo com a pandemia, a SMS continuou o trabalho em prol do resultado para a população, que é o aumento dos indicadores de saúde. 

“Quero agradecer a toda a minha equipe que vem trabalhando em cima disso. O primeiro passo nós já demos quando ultrapassamos a meta de cadastro do Ministério da Saúde. Agora vamos trabalhar estimulando os trabalhadores para cumprirem os indicadores, que já estão sendo beneficiados com uma portaria com um percentual de recursos que recebemos, para aqueles que atingirem este percentual de indicadores, pois só dessa forma conseguiremos uma Atenção Primária resolutiva”, enfatiza a secretária.

Segundo a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde (DVAS/SMS), Taise Cavalcante, essa oficina está sendo realizada em todas as capitais do Brasil. “A finalidade desta ação é possibilitar o espaço de escuta sobre as atuais oportunidades e desafios quanto à captação de recursos. O novo modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde impacta na melhora na gestão dos recursos federais e como a administração adequada dos recursos melhora a qualidade dos serviços ofertados aos cidadãos”, relata. 

O Previne Brasil é o modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) e tem como princípio aumentar o acesso das pessoas aos serviços e o vínculo entre população e equipe, com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos gestores e dos profissionais.

 

Esse modelo leva em conta quatro componentes para fazer o repasse financeiro federal: incentivo com base em critério populacional, captação ponderada (cadastro de pessoas), pagamento por desempenho (indicadores de saúde) e incentivo para ações estratégicas (credenciamentos/adesão a programas e ações do Ministério da Saúde).