Crianças e adolescentes assistidas pelos Abrigos Sorriso e Caçula Barreto, unidades socioassistenciais geridas pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio pela Secretaria Municipal da Assistência Social, participaram, nesta quinta-feira, 18, da terceira edição do projeto “Meu Padrinho Bombeiro”, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe (CBMSE).
De acordo com a gerente dos serviços de Alta Complexidade da Assistência Social do Município, Monique Tayanine Cruz, a ação é realizada todos os anos. Para ela, é uma oportunidade para os assistidos partilharem experiências sobre um trabalho essencial na sociedade.
“É uma iniciativa muito positiva. Nos sentimos muito honrados em estabelecer essa parceria com o Corpo de Bombeiros. É um marco na vida dessas crianças porque elas têm a oportunidade de vê-los, além de conhecer de perto o trabalho que os bombeiros executam”, destacou.
A gerente ressalta ainda que o “Meu Padrinho Bombeiro” também visitará outros equipamentos. “Nesta sexta-feira, 19, meninos e meninas das Casas Lares e aquelas assistidas pelos Abrigos Núbia Marques, Casa de Passagem Acolher, Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) General Freitas Brandão e Centro de Apoio ao Migrante (CAM) também receberão a visita, cumprindo o cronograma de atividades do projeto pelas unidades da administração municipal”, revela.
Antes da pandemia, o projeto era promovido no pátio do CBMSE com oficinas de pintura de rosto, rapel, animações com palhaços, entrega de presentes, participação de cães farejadores e manuseio de equipamentos de resgate e de proteção individual.
O capitão do CBMSE, Marcos Lima, é um dos idealizadores do projeto iniciado no ano de 2018. Segundo ele, devido às restrições impostas pela pandemia do coronavírus, a edição do ano passado não aconteceu. Mesmo diante das limitações impostas, o projeto foi adaptado para um novo formato, com a ida dos militares aos equipamentos do Município.
“A ideia nasceu quando começamos a visitar essas instituições e ficamos emocionados com a história das pessoas que vivem nesses espaços. Decidimos somar esforços com o grupo de militares para fazer a arrecadação de brinquedos. No início, a ideia era fazer com que as crianças confeccionassem as cartinhas pedindo seus presentes para recebê-los no Dia das Crianças. Com a pandemia, encontramos outra forma para não deixar de promover o projeto realizando as visitas e entregas de presentes”, explicou.
Atualmente, segundo a coordenadora do Abrigo Sorriso, Maria Cecília Morais, 21 crianças são acolhidas na unidade, as quais estavam ansiosas para a chegada dos bombeiros.
“É um momento único, especial, na qual as crianças têm esse acesso ao profissional. Há dias eles estavam falando desse evento, muito ansiosos. Foi com muita alegria que eles aguardaram por esse contato pessoal, socialização, comunicação. Se tornou ainda mais especial para algumas de nossas crianças porque eles nos relatam que querem se tornar bombeiros quando crescerem”, contou.
