Desde a manhã de ontem as coordenações dos programas Estadual e Municipal de DST/HIV/Aids, as organizações Não-Governamentais (Ong) que desenvolvem trabalhos na área e profissionais em saúde se reuniram para concluir o terceiro e último módulo da I Oficina Integrada de Prevenção em DST/HIV/Aids. O objetivo é descentralizar as ações preventivas considerando o perfil epidemiológico com observação na mudança dos grupos sociais de maior vulnerabilidade. Segundo a supervisora do programa municipal, Maria Teles, o que conduziu a oficina foi o estudo da possibilidade de dividir com as Unidades de Saúde da Família (USF) o trabalho de prevenção com as comunidades em parceria com as Ongs. Percebemos que o Sistema Único de Saúde pode nos ajudar cada vez mais a desenvolvermos um trabalho que atinja uma grande parcela da população por meio das unidades de saúde que convivem diretamente com o usuário da respectiva área, afirma Maria. Foi construído através da oficina um plano coletivo de estratégias para o acolhimento do usuário na unidade e para a disponibilização de insumos de prevenção na comunidade. De acordo com Maria Teles a pretensão é trabalhar com todos os grupos vulneráveis em atividades que envolverão desde o agente comunitário de saúde à assistente social da USF.