Buscando promover a inclusão e o acesso de todos ao ambiente escolar, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), tem investido para oferecer melhores condições de acessibilidades nas escola da rede. Atualmente, estão passando por obras de adequações gerais na infraestrutura as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Manoel Bonfim, no Bugio; Jaime Araújo, no Soledade; e Professora Letícia Soares, no Santos Dumont.
Todas as reestruturações realizadas obedecem a Normativa Brasileira Técnica (NBR) 9050 2020 e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. As últimas escolas inauguradas e entregues à população pela Prefeitura, como a creche da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Ana Luiza Mesquita, no bairro José Conrado de Araújo, e a Emef Anísio Teixeira, no bairro Atalaia, já foram construídas em conformidade com as normas de acessibilidade.
A secretária da Educação de Aracaju, Cecília Leite, a escola tem que ser um lugar para todos e, neste sentido, a Semed atua para proporcionar condições suficientes para que qualquer pessoa tenha acesso à sala de aula e a cada espaço construído para o desenvolvimento educacional.
"Por isso, além de estarmos de acordo com a lei brasileira, que estabelece serem acessíveis todos os espaços públicos de uso comum e coletivo, estas obras representam o engajamento constante da Prefeitura de Aracaju em oferecer uma escola inclusiva e acessível", afirma Cecília.
As obras de adequação abrangem a ampliação do vão de portas, construção de rampas com todos os elementos de acessibilidade, instalação de piso tátil, mapa tátil, placa em braile, readequação dos banheiros para serem acessíveis a todos e vagas reservadas para pessoas com deficiência nas quadras, para que os cadeirantes tenham acesso a todos os ambientes da escola.
A arquiteta Isabella Campos, da Coordenadoria de Infraestrutura e edificações (Coied/Semed), explica que os serviços executados garantem a condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços escolares por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, seja ela permanente ou provisória.
"As escolas precisam estar preparadas para receber toda a comunidade escolar, sejam alunos, funcionários, responsáveis ou visitantes. Por isso, a importância desses serviços mesmo não possuindo matrícula de alunos com algum tipo de deficiência", afirma Isabella.
Diretora da Emef Manoel Bonfim, Karine expressa que essas obras fazem da escola um espaço adequado para promover condições de acessibilidade ao ambiente físico para todos, não só para alunos, como mães e pessoas que precisem adentrar esse espaço.
"Quando falamos em ambiente acessível não é só rampas, cadeiras de rodas, mas também a adequação de vasos sanitários, corrimões e sinalizações táteis. É questão de direito e atitudes, com eliminação de barreiras para que cada um possa realizar suas atividades e suas funções na sociedade. Estamos muito felizes e esperamos que a escola seja um exemplo nesse sentido, para que as pessoas possam se sentir incluídas, que é o mais importante", evidencia Karine.