Prefeitura reforça orientações sobre cuidados preventivos à covid-19

Saúde
10/03/2022 16h00

O aracajuano precisou se adaptar depois da chegada do novo coronavírus. Hábitos de higiene foram reforçados e a rotina sofreu alterações que muitas pessoas devem manter, mesmo após o fim da pandemia.

Médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Fabrizia Tavares relembra que foram necessárias adaptações nos hábitos de trabalho, estudo, lazer e convívio social, estabelecendo um novo estado de normalidade.
 
Ela acredita que comportamentos como tirar os sapatos antes de entrar em casa, usar máscaras de proteção quando estiver com sintomas gripais e um maior cuidado com higiene pessoal, são algumas das mudanças que aconteceram na rotina das pessoas, e que podem se manter pelos próximos anos.

“Entre todos os hábitos reforçados, a lavagem de mãos e a etiqueta respiratória continua sendo a mais importante. Enquanto sociedade, a gente não tinha isso como algo firme, e com a pandemia foi muito reforçada. As pessoas foram motivadas nas mudanças pelo medo, e hoje mudam pelo conhecimento. Esse é o desafio, continuar estimulando e estabelecendo medidas que fortaleçam essas práticas de higiene, que é um papel fundamental para que as pessoas continuem combatendo o vírus”, reforça.

Uso das máscaras
Algumas capitais estão flexibilizando o uso de máscara, o que podem acarretar diferentes cenários epidemiológicos. Fabrízia ressalta que tudo depende da situação epidemiológica de cada região, levando em conta a cobertura vacinal, que pode variar bastante entre as capitais.

“No Brasil, percebemos essa diferença de coberturas vacinais, que pode mudar muito o cenário epidemiológico de cada região. Então, neste momento, ainda é necessário que as pessoas continuem tendo cuidado, principalmente, em relação ao uso da máscara, sobretudo se estiver com sintomas gripais, por essa também é uma grande ferramenta contra a contaminação viral”, orienta.

Em Sergipe, novas regras sobre o uso ou não da barreira de proteção estão sendo discutidas pelo Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais, que analisa o cenário epidemiológico no estado.

Independente da aprovação ou não de projeto que desobrigue o uso de máscara, medidas de bom senso, principalmente, em locais fechados, de pouca ventilação, devem ser sempre priorizadas, e a máscara é um bloqueio que protege quem usa e o próximo. Além de ajudar a evitar outras doenças, a exemplo da gripe e diversas outras infecções de veiculação respiratória.