Assistência Social Presente: Prefeitura realiza atendimentos no bairro Santos Dumont

Assistência Social e Cidadania
24/03/2022 16h20

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, levou os atendimentos do projeto “Assistência Social Presente” para o bairro Santos Dumont. Nesta quarta-feira, 24, foram ofertados os serviços socioassistenciais no escritório móvel que ficou estacionado na praça Ulisses Guimarães, das 8h às 16h.

O veículo, fruto da parceria firmada entre o Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) e a administração municipal, levou à comunidade local serviços, programas e projetos promovidos pelos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e das Políticas de Habitação e de Transferência de Renda. Ao todo, foram atendidas em torno de 200 famílias.

A coordenadora de Políticas de Transferência de Renda de Aracaju, Yolanda Oliveira, destaca que os atendimentos do Cadastro Único são voltados para atualização e realização de novos cadastros para o acesso aos benefícios socioassistenciais.

“Estamos fazendo uma busca ativa das famílias que estão com o cadastro desatualizado há mais de dois anos. No bairro Santos Dumont estamos com uma média 2.700 famílias com a atualização cadastral pendente. Então focamos nas famílias de extrema pobreza, fazendo o contato via telefone, para que estas não tenham prejuízo em seus benefícios”, diz.

De acordo com coordenadora da Proteção Social Básica, Catharina Menezes, as equipes do Cras João de Oliveira Sobral realizam a identificação das famílias que ainda não estão inseridas nas ações do equipamento para que tenham os acompanhamentos necessários.

“Estamos fazendo a identificação das pessoas em situação de vulnerabilidade e referenciando estas pessoas para irem até o Cras. Quem está fora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que ainda não tem acompanhamento familiar, estamos fazendo este primeiro atendimento para que, posteriormente, eles possam ir até o Cras para terem os atendimentos e encaminhamentos necessários”, explica Catharina.

Gerente da Média Complexidade da Proteção Social Especial, Vanessa Barreto ressalta que a presença do Creas na ação é importante, pois, a partir da atuação fora do equipamento social, é possível ofertar os serviços para pessoas e famílias que têm direitos violados e não conseguem acessar o Creas.

“A partir desse processo de mobilização social e de informação, conseguimos avançar e fazer esse reconhecimento de pessoas em risco social e pessoal, diante de situação de violação de direitos. Na última atividade, recebemos denúncias de maus tratos e negligência com pessoas idosas, bem como de violência doméstica contra um deficiente físico, então nós reconhecemos o impacto da ação para estas pessoas que necessitam do serviço e não conseguem acessar o equipamento social, diante de algumas dificuldades que são apresentadas na sua rotina, seja de deslocamento ou conhecimento dos serviços ofertados dentro destes espaços”, afirma.

Atendimentos aprovados

A dona de casa Josiane Dias de Castro Hora buscou o atendimento no ônibus do Assistência Social Presente para realizar seu cadastro único e parabenizou a iniciativa. “A experiência foi ótima, principalmente pra mim que não tenho onde deixar meu filho, facilitou bastante. O ônibus ficou em um lugar bem visível e tive uma atendimento super rápido, o pessoal é bastante atencioso”, disse.

Mirele Pereira dos Santos é usuária do Cras e procurou os atendimentos no escritório móvel para realizar a atualização do seu cadastro único. “Achei muito importante esse atendimento móvel, facilita bastante nossa vida. Às vezes no Cras tem muita gente e aqui eu consegui o atendimento de forma mais rápida e prática”.

De acordo com a dona de casa Liziane Santos de Argolo, a ação facilita o acesso de quem mais precisa aos serviços da Assistência Social.  “Acho um benefício muito bom para as pessoas que estão passando por necessidade, muitos que estão precisando desses benefícios, pois, com a pandemia, ficaram desempregados. Então é uma forma de conseguirmos ter acesso a esses serviços de forma mais prática e acessível.”