Educação municipal reúne coordenadores pedagógicos para apresentar ações da pasta

Educação
12/05/2022 14h59

Na manhã desta quinta-feira, 12, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Educação (Semed), reuniu os coordenadores pedagógicos das 44 escolas de Ensino Fundamental para apresentação dos resultados obtidos com as provas diagnósticas feitas pelos estudantes no início do ano letivo. 

Além da apresentação dos dados estatísticos, a Semed também apresentou diversas medidas que serão tomadas para reforçar os conteúdos em que os alunos apresentaram maiores dificuldades. “Por exemplo, nos anos finais, em matemática, precisarão ser reforçados assuntos de equação, e orientamos quais atividades dos livros didáticos devem ter mais enfoque. Nos anos iniciais, contamos, além dos livros didáticos, com os cadernos do Educaju para fortalecer essa aprendizagem”, explica o diretor interino de Educação Básica da Semed, Evilson Nunes. 

A primeira prova diagnóstica do ano letivo da rede municipal de ensino foi realizada em março, para 18.182 estudantes, do 2° ao 9° ano do Ensino Fundamental, que responderam questões de Língua Portuguesa e Matemática, além de avaliação da fluência em leitura. Na última semana de aula do primeiro semestre, será realizada a prova diagnóstica de percurso e, no final do ano, a prova de saída, todas com o objetivo de avaliar a eficácia das ações realizadas e a aprendizagem real dos estudantes. 

Uma das iniciativas tomadas, a partir dos dados das provas diagnósticas, já começa neste mês de maio, que será o acompanhamento do avanço dos alunos em relação à leitura. Para isso, a Semed aplicará testes de leitura, a cada 45 dias, para os estudantes do 1° ao 5° ano. 

“Vamos acompanhar o desenvolvimento dos alunos, com o objetivo de que eles atinjam o patamar ideal de leitura, porque se o aluno não lê ou não compreende o que está lendo, não conseguirá aprender outras habilidades na sala de aula. A Semed está buscando, cada vez mais, uma aproximação maior com os professores, com visitas nas escolas, para que possamos estimulá-los a, juntos, enfrentarmos esses desafios impostos pelos dois anos sem aulas presenciais”, complementa Evilson.