Prefeitura atua em diversas frentes no combate ao Aedes aegypti

Saúde
13/05/2022 11h06
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Trabalhando em diversas frentes no combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, atua com o objetivo de prevenir e eliminar possíveis focos e criadouros do mosquito, causador da dengue, zika e chikungunya. Atualmente o índice de infestação pelo mosquito na capital foi de 2,2%, valor considerado como “médio risco” para surtos ou epidemias. Entre os dias 1º e 11 deste mês, foram notificados 25 casos de dengue, sendo um confirmado; 16 notificações de chikungunya e uma de zika. 

Conforme explica o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes, Jeferson Santana, todos os bairros da capital são contemplados com o cronograma de ações, que acontecem semanalmente. Há ainda os mutirões de combate ao Aedes, ação realizada aos sábados, com cronograma específico, em parceria com a Emsurb e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema). Neste sábado, 14, o mutirão acontecerá no bairro Santos Dumont. 

As visitas domiciliares estão entre as ações realizadas diariamente, de maneira simultânea, em todos os bairros da capital. Nos três primeiros meses desse ano foram visitados 169.121 imóveis.

“Todos os dias a população tem acesso a uma ação do programa, seja através das visitas domiciliares, com os agentes orientando e eliminando os focos do mosquito, ou ainda por meio da aplicação do fumacê costal. Dentro desse trabalho ainda é possível receber informações sobre onde buscar atendimento quando apresentar sintomas”, afirmou. 

O atendimento médico para pessoas com sintomas suspeitos de dengue, zika ou chikungunya é ofertado em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), bem como a realização de teste sorológico para detecção do vírus. Casos mais graves são encaminhados para os hospitais municipais Fernando Franco e Nestor Piva.

Coleta de pneus

Além do trabalho diário dos agentes de combate a endemias, o Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti, também elabora e executa cronograma para a coleta de pneus, como forma de evitar o descarte irregular desse item. Nos meses de janeiro a março desse ano, foram coletados 12.858 pneus.

Nessa ação, são contemplados pontos de coleta já cadastrados pela equipe, onde regularmente as peças são recolhidas. Há ainda a coleta de pneus através de denúncia ou solicitações realizadas junto ao Programa. 

Bloqueios de transmissão

Quando há notificação de casos de arboviroses em algum bairro da capital, as equipes realizam atividades para o bloqueio de transmissão, tratando os quarteirões daquela determinada localidade. “Trata-se do cronograma de aplicação do UBV Costal (fumacê). Somente no primeiro trimestre desse ano, 42 localidades foram contempladas, somando 625 quarteirões tratados, o que alcançou 26.511 imóveis”, detalhou Jeferson Santana. 

Aplicação de inseticida 

Juntamente com as equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), outra atividade realizada é a aplicação de inseticida residual nas paredes externas de depósitos como os de recicláveis ou ferros-velhos. É uma medida complementar ao tratamento focal já realizado e onde não é possível realizá-lo. 

Essa ação, onde os agentes utilizam um aspersor manual, já beneficiou 87 pontos entre os meses de janeiro e março desse ano.