Comissão de Controle de Infecção reforça vigilância em hospitais

Saúde
16/05/2022 16h46

O último domingo, 15, foi alusivo ao Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares e, com a finalidade de elaborar, executar e avaliar as ações de prevenção e controle desse tipo de infecção, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), mantém a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o que garante a biossegurança dos hospitais.

Segundo o enfermeiro do Hospital Fernando Franco, Luan Souza, uma infecção hospitalar pode ser adquirida após a admissão do paciente na unidade hospitalar e pode se manifestar durante a internação ou após a alta. Pela sua gravidade e aumento do tempo de internação do paciente, é causa importante de morbidade e mortalidade, caracterizando-se como problema de saúde pública.

“É a CCIH quem sinaliza a possibilidade de circulação de patógenos, ou seja, organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro e, a partir disso, viabiliza a tomada de decisões, como a melhor forma de controle, prevenção, tratamento a pacientes, no sentido de evitar que estes organismos se alastrem dentro da unidade”, explica Luan.

Além de proteger os pacientes das infecções, a atuação da CCIH evita que os profissionais de saúde também venham a ser infectados. 

“A comissão é responsável pela criação de protocolos relacionados à contaminação. Então, uma CCIH bem estruturada dentro do hospital evita que o paciente com alguma doença contagiosa não venha a transmitir para funcionários ou para outros pacientes”, enfatiza o enfermeiro.

Composição da CCIH

Criadas em 1998 por meio da Portaria Nº 2616, do Ministério da Saúde, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar no Fernando Franco é composta por nove pessoas, três enfermeiros e quatro técnicos e dois administrativos que formam a equipe. 

“A CCIH tem papel fundamental, e com o início da pandemia, a equipe também ficou responsável pelas notificações dos casos de covid, bem como outras doenças infecciosas que a aparecem no hospital”, relata a técnica em enfermagem Elis Cristina Rocha.

Prevenção

A forma mais simples e efetiva de evitar a transmissão de infecções em ambiente hospitalar é a higienização de mãos. Pode ser por meio de higienização com água e sabão ou por meio de fricção com álcool 70%. Essa recomendação vale tanto para profissionais de saúde quanto para visitantes e também pacientes. A atenção aos cuidados de precaução, sinalizados pela equipe de saúde, também devem ser observados, para se evitar transmissão de doenças e agentes no ambiente hospitalar.

Como paciente, além de higienizar as mãos, principalmente antes das refeições e após usar o banheiro, é essencial procurar estabelecer uma boa comunicação com a equipe de saúde para entender com clareza os cuidados que estão sendo direcionados e, desta forma, também contribuir ativamente com a recuperação.