Por conta do falecimento da dona de casa Gicélia de Jesus Santos, 25 anos, ocorrido no último dia 10, na unidade de Urgência Clínica e Mental do Hospital São José, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) presta esclarecimento sobre o fato. De acordo com as informações passadas pela direção da unidade, a paciente já havia dado entrada no hospital no dia 28 de novembro, reclamando de dores no abdômen. No último dia 10, retornou à Urgência pelo mesmo motivo e foi atendida pelo clínico geral Walter Milet. Após examiná-la, o clínico prescreveu o remédio buscopam composto e soro glicosado, porque foi informado pela paciente de que não tinha alergia a nenhum tipo de medicamento. A medicação foi aplicada pela auxiliar de enfermagem Acácia Maria, que também perguntou se Gicélia era alérgica e recebeu não como resposta. Depois de aplicada a medicação, foi que Gicélia se lembrou de que tinha alergia a dipirona, uma das substâncias do buscopam composto, informou o coordenador da Rede de Urgência e Emergência Leandro Dominguez. A medicação anti-alérgica foi aplicada. A partir das 22h30, Gicélia entrou em estado de agitação e os médicos, ao perceberem a mudança de cor da paciente, a levaram para sala de estabilização para reanimação, através de massagem, ventilação e medicamentos, durante cerca de 45 minutos. Segundo o coordenador clínico do Samu, Carlos Eduardo Freire, todos os procedimentos possíveis foram oferecidos para a solução do problema. Apesar das acusações da família, não há um diagnóstico preciso e sim especulações sobre o óbito. A coordenação clínica da rede de Urgência e Emergência esta apurando a verdadeira causa da morte.
