Vigilância Socioassistencial discute sobre Registro Mensal de Atendimentos dos Cras

Assistência Social e Cidadania
04/07/2022 14h46

A Casa dos Conselhos Municipais, situada no Centro, foi o local escolhido pela Coordenadoria de Vigilância Socioassistencial, departamento vinculado à Diretoria de Planejamento (DPAN) da Secretaria Municipal da Assistência Social, para reunir, na manhã desta segunda-feira, 4, os coordenadores e representantes dos 17 Centros de Referência da Assistência Social (Cras), afim de discutir sobre o Registro Mensal de Atendimentos (RMA).

O instrumento, que atende ao Planejamento Estratégico da Prefeitura de Aracaju, garante o monitoramento dos atendimentos e acompanhamentos realizados pelos Cras da capital sergipana.  A partir dos dados obtidos, eles são encaminhados ao Ministério da Cidadania, tendo um papel essencial no planejamento e na tomada de decisões no campo das políticas públicas de Assistência Social, tanto nas esferas municipal como nacional.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Socioassistencial do Município, Roberta Salgado, o objetivo do encontro foi alinhar as informações para o preenchimento linear dos dados.

“Alinhamos alguns pontos e monitoramos alguns dados para deixar as informações redondas. É uma ferramenta que evidencia os atendimentos diários relacionados ao Cadastro Único, pessoas com deficiência, acompanhamentos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, dentre outros, que precisam ser revistos, reatualizados, reavaliados e rediscutidos com as equipes de trabalho. Precisamos sempre estar fortalecendo as discussões e registrar esses dados melhores quantificados e com qualidade dentro da Vigilância, setor que dá suporte à Secretaria com todas as informações dentro do território de Aracaju”, destaca Roberta.

Para a técnica de referência da Vigilância Socioassistencial, Cristiana Gonzales, com o trabalho desenvolvido pela atual gestão municipal, é possível fazer atendimentos mais qualificados. “O RMA nos dá um panorama sobre a Proteção Social Básica dentro do município de Aracaju porque através desses dados, conseguimos visualizar melhor o público atendido, como gênero, faixa etária, bairros, bem como traçar metas, fazer planejamentos e promover projetos que possam ser trabalhados nos Cras, chegando ao usuário com mais eficácia”, explica.

O profissional responsável por fazer o preenchimento das informações no RMA são os coordenadores dos equipamentos socioassistenciais, sendo um deles, a coordenadora do Cras Enedina Bomfim, situado no bairro América, Elisabete Ribeiro.

Para ela, o encontro é necessário "porque ele vem para tirar nossas dúvidas, definir nomenclaturas, encaminhamentos, acolhimentos". "O RMA nos dá a oportunidade de mostrar o que fazemos no Cras, como estamos atendendo às famílias que nos procuram, qual o tipo de atendimento e a diferença que o equipamento faz na vida dessas pessoas. Essas informações devem estar documentadas e explícitas sobre o que é feito por nós que estamos na ponta. Tudo isso, pensando em melhorar a qualidade do atendimento feito em nossa comunidade”, conta.

Para a coordenadora do Cras Porto Dantas, situado no bairro de mesmo nome, Vilma Bastos, a reunião é importante para a regularização do instrumental no registro das atividades desenvolvidas.

“Foi fundamental que essa reunião acontecesse, pois é preciso que nós sintetizemos essas informações porque, a cada mês, construímos esse documento e as dúvidas vão surgindo por conta da dinâmica dos atendimentos no Cras. Através do diálogo, Roberta nos trouxe como proposta estarmos condensando essas informações ainda muito detalhadas. Avalio que essa estratégia dará resultados melhores sobre as atividades que realizamos mensalmente”, destaca Vilma.