Prefeitura utliza geoprocessamento para auxiliar na fiscalização ambiental

Meio Ambiente
01/08/2022 09h33

A tecnologia está cada vez mais facilitando o trabalho e garantindo bons resultados para os servidores da Prefeitura de Aracaju. A Assessoria Especial de Geoinformação (Aegeo), da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Sema), vem ampliando suas técnicas para análise ambiental e auxílio no trabalho das Diretorias de Licenciamento Ambiental (DLA) e Controle Ambiental (DCA) do órgão.

“O geoprocessamento é uma ferramenta imprescindível, pois, sem esse processo, o trabalho de fiscalização de terrenos se torna mais complexo, ou seja, o fiscal não tem como saber de quem pertence aquela malha territorial para aplicação de uma eventual penalidade, então, com o auxílio desses softwares de geoprocessamento, nos quais pode-se cruzar diversos dados a fim de fornecer as informações necessárias aos demais setores, damos suporte no trabalho que a Sema realiza de fiscalização” afirma o coordenador de Geoinformação da Sema, Roberto Pacheco.

A aerofotogrametria é uma cobertura aerofotográfica executada para fins de mapeamento com uso do drone, ferramenta que captura, de forma exata e precisa, informações geográficas necessárias por meio da atualização dos dados e das informações do Mapa Geoambiental de maneira mais segura e realista, além de verificar áreas inalcançáveis pelos fiscais.

“No drone, só é preciso marcar a área a ser analisada e o próprio equipamento sobrevoa toda a rota, fotografando várias imagens de alta resolução, apresentando todas as informações necessárias, como latitude, longitude e altitude. A do satélite é útil para visualizar grandes áreas, porém, quando se trata de áreas restritas, o drone permite uma aproximação maior, em uma escala mais nítida, mostrando com bastante nitidez os detalhes da área, nos permitindo fazer um trabalho mais eficiente e seguro para a população aracajuana” completa o coordenador.

Pioneirismo 
Esse é um trabalho pioneiro em Aracaju, que permite avaliar áreas de impedimentos extensos. Com o sobrevoo, é possível ter a visão geral da área, fornecendo total segurança na abordagem dos dados, além de fazer uma modelagem em 3D, em que apresenta toda área com informações detalhadas, mostrando uma imagem idêntica ao real. 

De acordo com o analista ambiental Valter Hirakuri, quando um requerente pretende realizar um licenciamento ambiental para a construção de um empreendimento, por exemplo, é responsabilidade da Sema avaliar se há ou não restrições ambientais no mesmo local, e para isso utiliza o georreferenciamento, que identifica áreas de mangue, lagoas naturais protegidas legalmente, dunas, áreas de preservação permanente e entre outras.

“Desta forma, verificamos se o local de interesse para o requerente é também o local de interesse ambiental. Além disso, caso haja uma denúncia de infração ambiental, seja de poluição, descarte de resíduos sólidos, supressão de vegetação nativa entre outras. Assim, é possível identificar o proprietário do imóvel a partir do local objeto da denúncia para que o responsável seja autuado e as providências cabíveis sejam adotadas” finaliza Valter.