Prefeito Edvaldo acompanha I Workshop para Gestão Territorial de Aracaju

Agência Aracaju de Notícias
11/08/2022 17h38

O prefeito Edvaldo Nogueira participou, na tarde desta quinta-feira, 11, do I Workshop de Cadastro e Tecnologia para Gestão Territorial de Aracaju. Organizado pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Fazenda, o evento integra o projeto de Infraestrutura de Dados Espaciais, em execução desde o final do ano passado e que tem como principal finalidade  mapear o município, catalogando todas as informações de interesse coletivo, com o uso da tecnologia. Cerca de 100 profissionais estiveram reunidos na formação - entre equipes das secretarias envolvidas e representantes de órgãos parceiros do projeto -, onde foram apresentados o andamento dos trabalhos, as potencialidades do projeto e o uso futuro do cadastro multifinalitário para formulação de políticas públicas no município.

"Este é mais um passo importante dentro daquilo que consideramos como cidade inteligente. A cidade inteligente é aquela que tem dados, conhece a si própria e que, a partir desse conhecimento profundo, traça políticas públicas para melhorar a vida das pessoas. Então, o georreferenciamento é fundamental. Primeiro porque, ele nos possibilita construir uma base de dados fundamentais para que possamos conhecer a nossa capital. Segundo porque, através desse trabalho, podemos implementar nos elementos de inteligência da Prefeitura, um único sistema. Com essa referenciação gráfica, nós podemos ver onde se concentram determinadas necessidades e quando formos adotar políticas públicas, ter informações suficientes para que o trabalho seja realizado mais rapidamente e de maneira mais eficiente, com possibilidades de melhores resultados", destacou Edvaldo.

O prefeito lembrou também que a criação da infraestrutura de dados espaciais teve início em 2017, "quando a tecnologia passou a ser colocada a serviço da sociedade". "Desde aquele momento, plantamos as sementes que estamos vendo frutificar hoje. Porque a nossa intenção nunca foi usar a inteligência como fetiche, mas torná-la palpável, real. E o georreferenciamento faz parte disso. Iniciamos  esse trabalho de coleta de dados no ano passado e, a partir de agora, avançaremos ainda mais. Quando todos os dados estiverem reunidos, vamos abrir para a sociedade. Teremos um portal onde o cidadão, por exemplo, poderá saber qual a melhor área para se investir", frisou.

O gestor ressaltou ainda que o projeto, para o qual serão destinados cerca de R$ 12 milhões, "será fundamental para o futuro da cidade". "Estamos consolidando, e dando um passo subsequente, na construção de uma cidade inteligente. Hoje, em cada local que o cidadão chega, ele é uma pessoa diferente. ele possui um cadastro na Fazenda, outro da Saúde, outro da Educação. E o que vamos fazer ao final deste processo? Unificar os cadastros para que o aracajuano seja identificado em todos os setores públicos que ele passar. Além disso teremos base, elementos para planejar o futuro da nossa cidade. Então, até 2024, deixaremos um legado no sentido da construção de uma cidade mais humana, igualitária, mais feliz, mas, acima de tudo, de uma cidade mais inteligente", reforçou.

Passos do projeto

O projeto para criação da Infraestrutura de Dados Espaciais de Aracaju foi lançado em outubro do ano passado. Capitaneado pela Secretaria Municipal da Fazenda, o projeto está sendo executado por fases, sendo a primeira, a construção da nova base cartográfica do município. "Realizamos todo o trabalho de atualização de cadastro imobiliário, juntamente com fotografias aéreas, perfilamento a laser, coleta de dados e, agora, estamos trabalhando as equipes, das diversas secretarias para entenderem que esse cadastro inicial imobiliário vai se transformar em um cadastro multifinalitário, disponível para o uso de todas as secretarias e de toda a sociedade", explicou o secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos.

Jeferson acrescentou que o workshop faz parte de uma das etapas preparatórias das equipes envolvidas com o projeto. "Já temos algumas equipes de secretarias envolvidas diretamente, como Infraestrutura, Sema, Emurb, SMTT, além de representantes de órgãos externos, que estão trabalhando conosco. Mas a gente precisa capacitar não só essas equipes, como também das outras secretarias. Então, o pessoal que trabalha com georreferenciamento, geoprocessamento, TI e planejamento foi convidado a participar, justamente para poder se capacitar, conhecer as ferramentas e entender como vão poder utilizá-las no local de trabalho", ressaltou.

O secretário detalhou, ainda, de que maneira as ferramentas poderão ser utilizadas para a formulação de políticas públicas. "A Saúde, por exemplo, poderá ter georreferenciada os dados de endemias, dados com relação às doenças que as pessoas têm e, a partir disso, poderão mapear, de forma mais consistente, para a formulação das suas políticas públicas. O mesmo ocorrerá com a Segurança Pública, em que poderemos ter manchas criminais, manchas de furtos, tudo já é referenciado. Ou seja, as ferramentas que vão surgir daqui, como Geoportal, vão permitir que um conjunto de informações georreferenciadas se transforme em algo que a sociedade possa utilizar, e as próprias secretarias no planejamento dos seus trabalhos, das suas ações. Tudo vai estar disponível para consulta, através de um portal dinâmico, e com dados também abertos para que pesquisadores, acadêmicos possam utilizá-lo", explanou.