Prefeitura de Aracaju segue desenvolvendo práticas integrativas desde 2011 na capital

Saúde
17/08/2022 12h40

Com o objetivo fortalecer vivências que visam a saúde integral dos sujeitos e a integração dos saberes tradicionais, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), vem realizando, desde 2011, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS), na capital. 

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi iniciada em 2011 no Brasil, neste mesmo ano as práticas foram iniciadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Aracaju, com a 1ª Mostra de Práticas Integrativas em Saúde, realizada no dia 29 de dezembro daquele ano, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Edézio Vieira de Melo. 

De acordo com a coordenadora da Rede de Atenção Psicossial (Reaps), Camilla Albuquerque, no ano de 2015, as PICs começaram a ser ofertadas também aos usuários e familiares da Reaps.

“Realizamos as PICs e elas expressam uma visão ampliada de saúde, que integra saberes tradicionais, validando de forma científica os saberes e práticas que, antes, eram chamadas de alternativas, atuando de forma a integrar e complementar o cuidado em saúde. Utilizar essas práticas sinaliza um processo de reorientação no cuidado, capaz de mostrar que são possíveis outras formas de aprender, praticar e cuidar da saúde, de si e dos outros”, explica Camilla. 

Em 2017 a Portaria nº 849 instituiu a ampliação das modalidades ofertadas, como auriculoterapia, yoga, ventosaterapia, aromaterapia, reiki, plantas medicinais e reflexologia. A partir daí a SMS segue trabalhando o cuidado e a aplicação de técnicas que aliam o cuidado e produção de autonomia dos usuários nos Centros de Apoio Psicossocial.

Práticas desenvolvidas

Na SMS são desenvolvidas ações como: massoterapia, acupuntura auricular, plantas medicinais, meditação, reiki, oficinas de musicalidade, além de práticas expressivas e corporais. Já as ações das práticas integrativas na Reaps, são desenvolvidas no Caps Ivone Lara, que possui uma sala de cuidados, intensificando a auriculoterapia, ventosaterapia, massagem e escalda-pés sendo ofertados para usuários e familiares. 

“É importante enfatizar o impacto dessas práticas nos equipamentos da Reaps enquanto dispositivos que promovem formas humanizadas de cuidado, de consolidação de vínculos e afetos. As PICs têm fortalecido o vínculo com a comunidade, nos tratamentos em saúde mental, pois, muitas queixas são referentes à ansiedade, à depressão, à falta de estímulo e ao cansaço, e as práticas ajudam as pessoas com estes transtornos”, orienta a coordenadora.