Diatônicas, cromáticas, tremolo, oitavadas, chord. Estes nomes, para algumas pessoas, podem parecer estranhos, mas, para a turma que marcou presença na oficina realizada na tarde desta quarta-feira, 17, no Centro Cultural de Aracaju, já existe uma familiaridade. Os participantes aprenderam que estes são apenas cinco dos diversos tipos do menor instrumento cromático do mundo: a gaita.
Ofertada pela Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), a oficina “Noções de Liberdade Musical a Partir do Menor Instrumento Cromático do Mundo” faz parte do projeto de expansão da Escola de Artes, com novos cursos durante o segundo semestre de 2022.
De acordo com o presidente da Funcaju, Luciano Correia, fomentar este tipo de atividade é motivo de satisfação.
"Eu fico muito feliz porque mostra que as iniciativas da Funcaju vão muito além do regular e do protocolar. Elas, inclusive, trazem emoção e transbordam para novos projetos futuros que é, justamente, isso que estamos discutindo com o professor Otávio. A perspectiva de sedimentação de um grupo definitivo que fique aqui como um primeiro fruto dessa oficina, mas com um caráter perene para continuar formando novas gerações de músicos”, ressalta Luciano.
Ministrada pelo músico e harmonicista carioca Otávio Castro, especialista em instrumentos da família das harmônicas, como a gaita, a oficina fez uma introdução sobre o instrumento e tratou sobre a improvisação e prática de conjunto para todos os instrumentos.
Segundo Otávio Castro, essa “foi uma aula e uma conversa muito produtiva. Ficamos, por duas horas e meia, com um público bem diferente. Tinha baixistas, gaitistas, entusiastas, e a ideia é justamente essa: a música é para todos e feita por todos”.
Para o gaitista Gabriel Cunha a aula “foi super interessante. A gente aprendeu bastante sobre noções da gaita, tirou dúvidas importantíssimas sobre a teoria e noções por trás do instrumento. Aprendemos que o instrumento não é tão limitado quanto falam por ter apenas uma curta metragem de notas, aprendemos que ele tem técnicas avançadas que comumente não acharíamos na internet ou algo do tipo. Sem dúvidas foi uma aula que agregou bastante”.
Fotos: Ascom/Funcaju
