Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária de Aracaju investigam situação em escola estadual

Saúde
08/09/2022 16h48

Matéria atualizada às 17h20

A Prefeitura de Aracaju, por meio das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), foi acionada, na manhã desta quinta-feira, 8, para verificar um surto alimentar no Centro de Excelência do Estado José Rollemberg Leite, localizado no bairro José Conrado de Araújo. O incidente ocorreu quando 70 alunos começaram a apresentar sintomas como dor abdominal, náuseas e dor de cabeça.

De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde da SMS, Taise Cavalcante, nestas situações envolvendo surtos há um acionamento de diversas áreas. Primeiro, a Vigilância Epidemiológica é notificada e, em seguida, conecta a Vigilância Sanitária, que realiza a coleta de amostras dos alimentos consumidos.

“Com o início do processo de volta às aulas, no dia 23 de agosto, a escola estadual já tinha sido fiscalizada pela Vigilância Sanitária que não encontrou irregularidades no estabelecimento. Hoje, fomos acionados pelos responsáveis pela unidade por terem observado que alguns alunos estavam com sintomas de mal estar após comerem a merenda escolar”, explica Taíse.

Segundo a diretora, a equipe da Vigilância verificou, durante a vistoria, os itens que poderiam ter influenciado nas refeições servidas nas últimas 24h, levando em consideração todos os fatores, desde o transporte até a manipulação dos insumos.

“Coletamos amostras dos itens do cardápio e amostras de água potável, que foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe [Lacen], para a investigação sobre o que pode ter ocasionado o mal-estar nos estudantes. Com isso, o Município garantiu que as medidas sanitárias fossem realizadas de forma efetiva para a investigação do caso”, enfatiza Taise.

Rede de Urgência

Foram encaminhados para os hospitais municipais, 37 alunos que se alimentaram da merenda diária na escola e que apresentaram sintomas de infecção alimentar.

“No hospital Fernando Franco, foram atendidos 15 estudantes com sintomas leves. De imediato, providenciamos exames e administramos medicações próprias para estabilização dos casos. Todos já receberam alta”, relata a médica da Urgência, dra. Flaênia Pereira.

Já no Nestor Piva, foram encaminhados 22 estudantes com sintomas mais agudos e todos já foram liberados.