A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), com o intuito de ampliar o conhecimento da população aracajuana sobre os 80 anos dos torpedeamentos a embarcações na costa sergipana, torna a exposição “Aracaju: a capital que viu a guerra” itinerante.
A mostra, que ficaria em cartaz no Centro Cultural de Aracaju até 17 de outubro, passa por uma mudança de programação, em decorrência da reforma do prédio público. Além disso, ao se tornar itinerante, a exposição garante maior acesso ao público sobre a história local.
A mostra, que estava em exibição desde o dia 17 de julho no Centro Cultural de Aracaju, ganha dois novos destinos: a partir do dia 17 de setembro, a exposição segue para o Aracaju Parque Shopping, até o dia 17 de outubro; após a data, o Shopping Riomar a recebe, permanecendo até o dia 17 de novembro.
Conforme o presidente da Funcaju, Luciano Correia, “a Exposição 'Aracaju: a capital que viu a guerra' é uma parceria com a UFS que levou até o Centro Cultural de Aracaju centenas de pessoas interessadas em conhecer mais um pouco sobre esse importante episódio da história brasileira que se deu na costa sergipana. Com a reforma do Centro, que começa na próxima semana, estamos transformando a exposição em itinerante, passando pelos mais importantes shoppings de Aracaju".
Para a idealizador do projeto, a professora universitária Andreza Maynard, junto ao Grupo de Estudos do Tempo Presente (GET/UFS/CNPq), é crucial que a sociedade conheça melhor um evento histórico tão impactante até os dias de hoje como foi a Segunda Guerra Mundial.
“Ao abordar os torpedeamentos das embarcações brasileiras e o impacto desse evento trágico sobre o cotidiano de Aracaju, nós colocamos em evidência a ligação entre Sergipe e o maior conflito bélico do Século XX. Foi depois dos torpedeamentos ocorridos em agosto de 1942 que o nosso país entrou oficialmente na Guerra ao lado dos Aliados. Então podemos dizer que Aracaju foi a capital brasileira viu a Guerra de perto. Fazer a exposição circular por outros ambientes, sobretudo os shoppings, é ampliar o público que potencialmente terá contato com essa mostra”, informa Andreza.
Torpedeamento
A exposição, que contém 12 expositores, aborda os 80 anos dos torpedeamentos de navios brasileiros na costa da capital sergipana, pelo submarino alemão 507, que vitimou 617 pessoas. O evento desencadeou a participação do país na Segunda Guerra Mundial, mudando a vida da população na época.
