Crianças assistidas têm dia de lazer promovido pelo Cemar Siqueira Campos

Saúde
19/10/2022 16h44

Com o objetivo de melhorar a adesão e vinculação das crianças com HIV/Aids, os trabalhadores do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizaram, nesta quarta-feira, 19, uma ação alusiva ao Dia das Crianças com muita diversão, no Cemar Siqueira Campos.

Foi um dia ofertado para as crianças acompanhadas e cadastradas no setor, com pula a pula, algodão-doce, pipoca, distribuição de brinquedos e a participação dos Palhaços de Propósito. Atualmente, são acompanhados 5.602 usuários, sendo 5.456 adultos e 146 crianças com HIV/Aids.

Segundo a assistente social do SAE, Adriana Lee, esta vinculação da criança ao serviço é de grande importância. 

“Acolhemos e damos todo o suporte, para que essas crianças assistidas sejam futuros adolescentes e adultos com qualidade de vida, e tenham uma vivência com HIV de forma leve e tranquila, com todos os seus direitos e garantias, enquanto cidadão de uma sorologia que ainda atrai o preconceito e o estigma, mas a informação é a cura. Este é o nosso maior objetivo através destas ações, que integram todos os usuários ao serviço”, explica Adriana. 

Serviços do CTA e SAE

De acordo com a gerente do SAE, Jennifer Sobral, o serviço é porta aberta e funciona dentro do prédio do Cemar. 

“Geralmente, a entrada dos usuários acontece pelo Centro de Testagem e Aconselhamento - CTA, onde são atendidos usuários que não apresentam sintomas e que desejam fazer o teste por ter tido uma relação desprotegida, por exemplo. Sendo assim, nos casos positivos, após o resultado que sai em poucos minutos, são encaminhamos para fazer o acompanhamento imediato”, enfatiza Jennifer. 

Já os que buscam o Serviço de Atendimento Especializado – SAE são aqueles usuários com forte suspeita e que apresentam sintomas. Estes são encaminhados para o acolhimento e, em seguida, para a enfermeira, ou, a depender da gravidade dos sintomas, são encaminhados para o médico infectologista. Tudo de maneira muito discreta e sigilosa. 

“Esse acompanhamento feito pelo SAE vincula o usuário ao serviço. A partir do momento do diagnóstico, ele passa a contar com uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, infectologistas, odontologistas e enfermeiros. Além das consultas e exames complementares que devem acontecer no intervalo mínimo de três meses, o usuário também tem acesso aos medicamentos do tratamento”, orienta Jennifer.