A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou mais uma coleta do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A análise tem como objetivo identificar as áreas da capital com maior número de focos do mosquito Aedes agegypti e, desta forma, intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
A coleta dos dados para o LIRAa segue até a próxima sexta-feira, 4, como explica o gerente do Programa de Combate ao Aedes, Jeferson Santana.
“Este será o último levantamento de 2022 e, durante esta semana, os agentes de combate às endemias percorrerão os domicílios dos bairros da capital para que consigamos identificar de que maneira nossas ações seguirão em cada localidade, se os dados apresentarão mudanças em relação aos boletins anteriores, enfim, tudo para que continuemos a avançar na diminuição do índice de infestação e proteção da população contra o Aedes”, destaca Jeferson.
Resultado
A partir dos resultados, a SMS consegue programar e avaliar as atividades desenvolvidas (mutirão de limpeza, visitas domiciliares, fumacê costal) intensificando o trabalho em bairros classificados como de baixo, médio e alto risco, além da identificação dos maiores criadouros.
“É a partir desse levantamento que avaliamos as ações feitas, elencando o que foi efetivo e o que precisa ser aprimorado. É uma análise da situação da cidade de uma maneira geral, que norteia nosso calendário de ações, como a aplicação do fumacê costal, visitas domiciliares, mutirões e coleta de pneus”, detalha Jeferson Santana.
Por ano, a Prefeitura realiza seis LIRAa, um a cada dois meses. Os dados do último levantamento, divulgado em setembro de 2022, mostraram que Aracaju apresentou redução de 35% na infestação, com o índice chegando a 1,5%, ou seja, médio risco, de acordo com a padronização do Ministério da Saúde, que avalia que baixo risco é quando o índice vai até 0,9%, médio risco entre 1% e 3,9% e alto risco quando é superior a 4%.
Ainda de acordo com o LIRAa de setembro, 25 bairros estavam com médio risco e 18 com baixo risco de infestação. Todos os dados tiveram como referência o levantamento anterior, de julho deste ano.
Apoio da população
Durante o ano inteiro, as equipes da SMS realizam ações de combate ao Aedes e a população se torna fundamental nisso, não só recebendo os agentes nas visitas domiciliares, como também ampliando a consciência sobre a importância de ficar atento às suas casas.
“O LIRAa dá um direcionamento ao nosso trabalho, mas muito desse resultado precisa vir do comportamento da população, que precisa ficar atenta às suas casas, quintais, lavanderias, caixas d'água, tonéis, tendo em vista que os últimos levantamentos apontaram esses locais como criadouros importantes para o surgimento de focos do mosquito, que transmite uma doença como a dengue, que pode matar”, frisa o gerente do Programa.
