A Missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para acompanhamento dos projetos financiados junto à Prefeitura de Aracaju, teve continuidade na tarde desta quarta-feira, 9, com uma roda de conversa com a comunidade da Perimetral Oeste. No Escritório de Atendimento localizado na travessa Santa Gleide, as equipes da Secretaria Municipal da Assistência Social, do BID, e da Diagonal Social receberam moradores da 1ª e 3ª etapas da nova avenida, primeiras áreas que precisaram ser liberadas para o avanço das obras, que já foram iniciadas.
Na ocasião, foi possível escutar os depoimentos das famílias sobre o atendimento, tirar dúvidas sobre o projeto e conhecer os desafios que elas vivenciam em cada fase do processo de reassentamento.
A secretária municipal de Assistência Social, Simone Passos, acompanhou o momento e fez um balanço positivo do encontro.
“A gente vê nos depoimentos das pessoas que já saíram das suas residências, que já estão recebendo o bônus-moradia e em unidades alugadas, a satisfação que elas têm e a felicidade de ver que o projeto realmente está sendo consolidado, mesmo diante da dificuldade que toda mudança costuma trazer. A missão do BID vem para fazer um apanhado de todo o trabalho social que está sendo feito, e estamos muito satisfeitos com a celeridade do projeto, com o andamento de todo o processo de realocação das famílias e de pagamento de indenizações”, avalia Simone.
Dialogando com a comunidade, a consultora do BID, Ana Beatriz Esteves, afirmou que o encontro faz parte do acompanhamento dos projetos financiados, visando a garantia das políticas de salvaguarda exigidas pelo Banco, e incentivou a participação dos moradores nas atividades, bem como o uso dos canais disponíveis para que todas as vozes da comunidade possam ser ouvidas.
Para a coordenadora do Projeto na Diagonal Social, a assistente social Daniela Mariz, o momento de diálogo com a comunidade é enriquecedor e essencial para a construção do trabalho técnico social.
“Então, nada melhor do que escutar os moradores, que são as pessoas com as quais a gente trabalha, a respeito de como elas estão vendo esse processo, como elas estão passando, as dificuldades, os pontos positivos, porque é nessa troca de informações que a gente pode melhorar aquilo que precisa melhorar, reforçar o que a gente está acertando e continuar fazendo cada vez melhor. É um momento muito rico, lúdico, de bate-papo, em um ambiente em que as pessoas estão se sentindo à vontade para falar o que sentem de forma muito honesta. Sem dúvida foi uma tarde muito rica para todo mundo e a gente sai muito feliz com as informações recebidas por parte dos moradores”, analisa.
Moradora da 3ª etapa da Perimetral Oeste, Daniela de Oliveira colocou para os presentes as suas impressões sobre o processo de reassentamento e reafirmou a importância do diálogo com as famílias.
“No meu ponto de vista, é bem gratificante porque nos faz entender que a equipe da Perimetral está pela comunidade, que nunca deixou a gente desassistido. Até agora, está 100% conosco. Existem barreiras que a gente vai enfrentando aos poucos, mas, até agora, a gente não tem o que falar, não. Existe o valor que é pago todo mês, do bônus-moradia, quando a gente tem alguma dúvida, a equipe está sempre disposta a nos atender”, pontua Daniela.
A moradora Larissa da Silva conta que o que mais gostou no encontro foi a oportunidade de tirar mais dúvidas. “Cada um falou o que tinha dúvida e a equipe soube passar pra gente informações da obra, como está andando, o que vai ter, etc. Então, tendo momentos como esse, a gente fica mais confiante. Torço para que continue tendo encontros assim com outras pessoas que também têm dúvida”, disse Larissa, que conta até que passou a querer ser assistente social, depois do contato com a equipe da Perimetral Oeste. “Acho que pelo fato do atendimento que vem sendo feito com a gente, de acolher, de saber dialogar, de dar confiança à gente, tranquilizar. Gostei muito dessa profissão”, conclui.
Fotos: Diagonal
