Nesta quinta-feira, 29, uma equipe da Secretaria Municipal da Saúde realizou vistoria no prédio da Maternidade Municipal Maria Lourdes Nogueira, no bairro 17 de Março. A estrutura predial foi entregue em junho deste ano e a unidade vai entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2023.
Para execução da obra, a gestão municipal investiu mais de R$18 milhões. A secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, afirmou que no próximo dia 4 será firmado o contrato com a empresa selecionada no edital de chamamento público para gestão da maternidade. De acordo com a gestora, o equipamento amplia o atendimento materno-infantil ofertado pela rede municipal.
Com quatro pavimentos, a maternidade ocupa uma área de 76.589,92 m². O prédio possui capacidade para cerca de 500 partos por mês, e conta com dez leitos de UTIs neonatal; dez leitos de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo); cinco leitos de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa); oito alojamentos pré parto, parto e pós-parto (PPP); três leitos com banheiras para parto humanizado; 50 alojamentos conjuntos para mãe e criança; duas salas cirúrgicas; três leitos de cuidados intermediários; dois leitos de estabilização; nove leitos de aplicação de medicação e observação.
Além disso, a maternidade terá, também, área de vivência para as mães, banco de leite humano, salas de repouso para profissionais da saúde e farmácia. A estrutura foi toda construída pensando também nas pessoas com dificuldade de locomoção e, por isso, o projeto engloba acessibilidade completa, com pisos táteis, banheiros adaptados, elevadores tipo maca e rampas.
“A criação da maternidade do bairro 17 de março demonstra o compromisso que a Prefeitura tem com a vida de mulheres e crianças. Este investimento já é um marco na saúde de gestantes e bebês do nosso município. A proposta está em acordo com as recomendações mais atualizadas referente ao parto humanizado, ambiência adequada, garantia de acompanhante e acessibilidade, cartório para garantia do registro dos pequenos aracajuanos dentre outras. Participamos do começo desta história. Hoje, enquanto enfermeira e militante das causas femininas, sinto-me muita realizada e confiante nas melhorias que o equipamento vai trazer”, avalia Cristiane Ludmila, enfermeira da regulação ambulatorial da SMS e uma das elaboradoras do projeto da maternidade, que, ao entrar em operação, também acolherá a população LGBTQIAPN+ e as mulheres vítimas de violência sexual.
