Na tarde desta sexta-feira, 30, o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas, acompanhado de integrantes da Diretoria de Operações (Dirop), realizou uma vistoria técnica no primeiro destes equipamentos, instalado no canal da avenida Anísio Azevedo, no bairro 13 de Julho.
A ecobarreira é composta por estruturas de baixo custo que, uma vez fixadas na parte interna dos canais, aproveita as correntes naturais para reter o lixo, facilitando a sua coleta, como explica Luiz Roberto.
“A ecobarreira é feita com material reciclável e vai ser instalada em cerca de oito canais. No primeiro momento, disponibilizamos nos canais da avenida Anísio Azevedo e no conjunto Médici para que o lixo lançado indevidamente pela população ou trazido pelos rios e mar tenha as operações de limpeza otimizadas, evitando transtornos para os aracajuanos, sobretudo no período de chuvas”, enfatizou.
Embora parte do lixo retirado nos canais seja composto por itens menos densos, como garrafas PET, plásticos, papelão e isopor, o gestor lembra que o dispositivo também possui a capacidade de acumular materiais que ficam submersos no curso d’água, “graças ao sistema de garras profundas dispostas na extensão da ecobarreira”, reitera.
Com relação ao destino do resíduo coletado, Luiz informa que aqueles passíveis de reciclagem serão encaminhados para as cooperativas parceiras, de modo a diminuir os impactos ambientais ocasionados pelo descarte irregular. "Assim, fecharemos o ciclo do lixo como o que já ocorre em outras cidades do país”.
Seguindo o modelo piloto, outros canais receberão o dispositivo em substituição às telas de contenção. São eles: Tramandaí (Jardins), avenida Salatiel (Olaria), avenida Airton Teles (Santo Antônio), conj. Almirante Tamandaré (Santos Dumont), José Conrado de Araújo e na Travessa Iracema (Japãozinho).
O equipamento
Para a confecção das ecobarreiras são utilizados galões plásticos com rede de proteção em polietileno de alta densidade, cabo de aço encorpado e vergalhão. O equipamento é preso por meio de ganchos localizados nas laterais do canal.
Os estudos de viabilidade foram iniciados pela empresa municipal ainda em junho de 2021, levando-se em consideração o tipo de material utilizado, bem como as características dos locais que receberiam o dispositivo após visitas in loco.
