Saúde Municipal controla casos de meningite na capital

Saúde
04/08/2006 14h12
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Os esforços empreendidos pela Saúde Municipal para controlar os casos de Meningite em Aracaju têm obtido resultados expressivos ao longo desses últimos quatro anos. Com a estruturação de uma rede abrangente e eficaz, a Prefeitura de Aracaju realiza hoje, através dos serviços de atenção básica em todas as Unidades de Saúde da Família (USF), a detecção precoce dos casos de Meningite para que o tratamento aconteça imediatamente, diminuindo as chances de o doente ficar com seqüelas. “São as unidades de saúde do município que fazem as notificações e é através dos dados recebidos que os agentes de vigilância realizam um trabalho direcionado na prevenção, através do uso da medicação da Quimioprofilaxia para as pessoas que tiveram contato com o paciente infectado”, informa o médico infectologista da Secretaria Municipal de Saúde, Marco Aurélio Góis. Segundo ele, após o caso ser confirmado, o usuário é encaminhado ao Hospital Governador João Alves Filho (HGJAF), que é referência no estado na área de doenças infecto-contagiosas. Com o pensamento voltado também na prevenção da saúde infantil aracajuana, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza, nas 44 unidades de saúde do município, a vacina “Hemófilos” para todos os bebês que possuam um ano de idade. De acordo com Marco Aurélio, para que a vacina adquira eficácia, é necessário que a criança tome as três doses da vacina. A Meningite É uma inflamação das meninges, que são as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. É causada, principalmente, por vírus e bactérias, o que faz com que existam vários tipos de meningites. Porém, nem todas são contagiosas ou transmissíveis. A necessidade de vigilância sobre a doença requer a comunicação às autoridades sanitárias, pelo médico ou pelo hospital onde o paciente está internado, de qualquer tipo de meningite que apareça. De todas as doenças infecciosas, a meningite é uma das que causa maior impacto na população, pelo seu potencial de acometer de forma rápida e fulminante pessoas previamente saudáveis, na sua maioria crianças, e pelo risco de desencadear epidemias. Os sintomas mais comuns são febre alta, muita dor de cabeça, (este sintoma pode não estar presente desde o início), dificuldade de fazer movimentos com a cabeça (rigidez na nuca), manchas cor de vinho na pele, desânimo e fotofobia (desconforto nos olhos com a luz). Nos bebês, moleira elevada (como se tivesse um galo na cabeça da criança), inquietação, movimentos involuntários e moleza no corpo são alguns sinais possíveis. Segundo Marco Aurélio, o tratamento é mais eficaz quanto mais rápido for iniciado. Daí a necessidade de procurar imediatamente ajuda médica sempre que houver suspeita, para que haja uma boa avaliação do paciente.