Em continuidade ao diálogo que a Prefeitura de Aracaju mantém com todos os sindicatos que representam os servidores municipais, a Comissão de Negociações recebeu o Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema). A reunião aconteceu nesta quarta-feira, 5, no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos.
Durante o encontro, que deu prosseguimento aos debates que vêm sendo realizados entre a categoria e a gestão, foram apresentados estudos de impacto financeiro desenvolvidos pela Secretaria Municipal do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplog). O secretário Augusto Fábio Oliveira detalhou para os representantes as metodologias utilizadas para analisar a viabilidade e o impacto das reivindicações do sindicato.
"Dialogamos e ouvimos as demandas do sindicato e realizamos estudos técnicos de impacto financeiro para os cofres municipais. Apresentamos, com transparência, diversos cenários com diferentes simulações, e dialogamos com a diretoria do sindicato sobre os anseios da categoria. Após essa troca de informações que tivemos hoje, daremos continuidade aos cálculos atuariais e estudos técnicos", disse o secretário.
A Comissão de Negociações é formada pelos secretários de Governo (coordenador do grupo); da Fazenda; do Orçamento, Planejamento e Gestão; pelo secretário ou dirigente de órgãos a que se subordina a categoria representada, e um representante de entidade sindical da respectiva categoria. Para o secretário municipal da Educação, Ricardo Abreu, o diálogo tem sido fundamental para o andamento das negociações.
"Nossa gestão sempre mantém o diálogo aberto com a categoria, de forma constante, com transparência e cordialidade, não apenas durante as mesas de negociação salarial, mas também com as demandas cotidianas que surgem. Estamos sempre abertos para ouvir as reivindicações da classe", assegurou Ricardo.
O presidente do Sindipema, Obanshe Severo, pontuou a importância do diálogo com a Prefeitura. "Estamos conversando e trocando muitas informações, nos aprofundando nas questões orçamentárias, e percebemos que há como avançar. Foi apontado para nós um cenário em que percebemos que podemos manter nossos direitos, e vamos continuar dialogando e aguardar a proposta", avaliou Obanshe.
