Horas de Estudo: professores de Educação Física aprendem novas técnicas de primeiros socorros

Educação
31/08/2023 16h30

O Programa Horas de Estudo retornou com a volta às aulas do ensino fundamental. Esta iniciativa realizada pela Secretaria da Educação de Aracaju (Semed) tem o objetivo de ofertar um aprendizado continuado aos profissionais da educação, capacitando-os para práticas importantes e obrigatórias na rotina escolar. Na quinta-feira, 31, os profissionais assistidos foram os educadores físicos da rede, que puderam aperfeiçoar suas técnicas de primeiros socorros na ocasião.

As atividades das Horas de Estudo acontecerão ao longo do período letivo com diferentes práticas para aprendizado. Ensinar conteúdo de primeiros socorros aos educadores ocorre tanto pela necessidade diária de exposição a pequenos conflitos, mas pela obrigatoriedade das diretrizes da Lei nº 13.722, a Lei Lucas, que destaca a importância dos professores estarem capacitados a prestar assistência aos seus alunos, tanto na rede pública quanto na privada. 

Michele Santana Divino, professora de Educação Física da rede, acredita na importância de aprender as técnicas ensinadas nas Horas de Estudo para um cuidado maior com os alunos. “As Horas de Estudo são importantes porque nos capacita ainda mais para os cuidados no nosso dia a dia e, principalmente, para nós que trabalhamos com a educação física, é uma demanda alta”, destaca a educadora.

Para o técnico da Coordenadoria da Educação Física e Esporte (Coefesp), Igor Souza, a atualização em primeiros socorros contribui para uma maior segurança ao professor de Educação Física, para o caso de uma situação de urgência. Dessa forma, ele destaca que o educador terá a qualificação básica para prestar um atendimento ao aluno necessitado, bem como toda comunidade escolar.
 
O profissional de Educação Física exemplifica e relembra o conceito da Lei Lucas, que foi trabalhada nas Horas de Estudo e vem com uma proposta de os aproximar da realidade escolar.
 
“Precisamos lembrar que a Lei Lucas surgiu de uma intercorrência não bem-sucedida. Uma criança de uma escola em São Paulo se engasgou e foi a óbito. Então, a gente costuma estar no dia a dia da escola e com as crianças lanchando na aula de educação física, às vezes com um pirulito na boca ou com bala, que a gente não consegue observar. Nós pedimos para evitar, mas os alunos nem sempre obedecem e, tratando-se de atividades físicas, o risco de engasgo é maior”, observa Igor.