Conselho da Pessoa com Deficiência empossa membros e elege mesa diretora para o biênio 2024-2026

O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), órgão autônomo e paritário vinculado a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social, promoveu na manhã desta terça-feira, 12, a posse dos novos membros da sociedade civil e organização governamental e eleição da mesa diretora para o biênio 2024-2026. O ato aconteceu na Casa dos Conselhos Municipais, na região central da capital.

O CMDPcD abriu inscrições para novas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e em seguida realizou o Fórum que contou com a inserção de entidades voltadas à pessoas com deficiência (PcDs) no órgão de controle social. Durante esta terça-feira foram empossados 46 conselheiros, entre titulares e suplentes, representantes das OSCs, da sociedade civil e de organizações governamentais.

De acordo com a ex-presidente do CMDPcD e coordenadora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Natália Vasconcelos, durante esse ano de 2023 o conselho trabalhou para a atualização do regimento, com o objetivo de promover o Fórum para as OSCs e realizar uma nova eleição da mesa diretora.

“Tem alguns meses que a gente já vem trabalhando nessa questão do novo Fórum, porque estavam em abertas algumas vagas de algumas instituições que já não se faziam mais presentes e outras que estavam querendo participar. Já tinha quatro anos que não se tinha Fórum nem eleição no Conselho, então esses últimos meses foram de trabalho intenso para que a gente fizesse esse trabalho. O conselho está com um ar renovado para erguer as mangas a partir de janeiro e dar continuidade a um trabalho bem importante. Hoje foi feita a eleição de uma forma bastante transparente, aberta, todos votaram e decidiram pelo presidente que representa as organizações governamentais e uma representante da sociedade civil para vice-presidente e que vão dar continuidade a esse trabalho para o próximo biênio de 2024 a 2026”, destacou Natália.

Para a mesa diretora foram disponibilizadas as vagas de presidente para um representante de organização governamental e de vice-presidente para um representante da sociedade civil. A advogada, socióloga e coordenadora da Proteção Social Básica (PSB) da Assistência Social, Catharina Menezes, foi eleita presidente do CMDPcD para os próximos dois anos. Mãe atípica, Catharina possui uma luta pela garantia de direitos das pessoas com deficiência e pretende contribuir ainda mais para a causa a frente do órgão de controle social do município.

“O conselho é um espaço democrático realmente, então nada mais justo do que sermos eleitos democraticamente, através de um fórum de entidades para empossar os representantes das instituições e logo em seguida fazer também a eleição da mesa diretora. É muito importante que o conselho não perca essa essência de democracia, não perca essa essência de eleição da sociedade civil para que se fortaleça cada vez mais e junto com os representantes governamentais possa estar discutindo, debatendo e construindo junto. Eu fico muito feliz, como profissional do Suas, representante da Secretaria da Assistência Social, como mãe atípica, em contribuir com esse conselho, é muito importante para que a gente, representantes de PcDs e pessoas engajadas na luta, não deixe perder a essência desse conselho que é de luta”, afirmou a nova presidente.

Membra do CMDPcD há muitos anos e participativa em todos os atos do órgão, Elaine Cristina Santos foi escolhida pelos conselheiros empossados como vice-presidente. Para ela, é um motivo de orgulho participar da mesa diretora enquanto representante da sociedade civil e a expectativa para os próximos anos é de muito trabalho e luta pela garantia de direitos.

“É um momento de vitória pra nós da sociedade civil, PcD, estar dentro do conselho de forma efetiva, na mesa diretora, discutindo, dialogando, construindo junto com a sociedade civil e o poder público um novo momento. Esta casa é do povo, é casa de construção e renovação, e acho que estão de parabéns por permitir que todos realmente participem, e que sobretudo a participação da PcD seja garantida em todas as ações dessa casa e da sociedade. As expectativas são de muito trabalho, muita reconstrução, muita reflexão e muito ouvir da sociedade”, disse.