Usuárias do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos participam de oficina de crochê

Assistência Social e Cidadania
13/12/2023 17h30

Usuários que fazem parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Benjamin Alves de Carvalho, equipamento no âmbito da Proteção Social Básica (PSB), gerenciado pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, participaram de uma oficina de crochê na tarde desta quarta-feira, 13, no espaço de coworking do shopping Riomar Aracaju, com artesãs do povoado Serra do Machado, localizado no município de Ribeirópolis.

A oficina foi realizada através de uma parceria entre o Cras, a Fundação Pedro Paes Mendonça (FPPM), o Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM) e o Riomar Aracaju. Esta é a segunda ação realizada através da parceria, a primeira foi uma oficina de habilidades digitais em que as idosas puderam receber orientações básicas para uso de aplicativos em smartphones.

"O Cras, no intuito de fortalecer as políticas públicas e intersetoriais dentro do território, promove reuniões com diversos atores da rede pública e privada. O pessoal do shopping foi ao nosso Cras durante algumas das nossas atividades do SCFV e fez o convite para os usuários participarem da oficina, alguns aceitaram. O resultado dessa parceria vem rendendo bons frutos para a comunidade, fortalecendo as famílias com aprendizado de novas habilidades, independência financeira, melhoria da saúde mental e motivação para novos projetos, além do sentimento de pertencimento da comunidade ao seu território", explicou a coordenadora do Cras Benjamin Alves de Carvalho, Iulná Almeida.

A coordenadora de Ação Social do IJCPM, Débora Guerra, destaca o compromisso social que o instituto tem com as comunidades que estão no território dos empreendimentos comerciais. "Nós temos nos aproximado da Coroa do Meio na intenção de potencializar o que elas já fazem e trazer também novas experiências e fazer esse elo, esse intercâmbio entre o instituto e a comunidade. A oficina de crochê foi uma das oficinas que elas solicitaram quando perguntamos durante as visitas ao Cras sobre qual tipo de atividade gostariam de realizar. A nossa intenção maior não é que elas estejam gerando renda, mas se ocupando, interagindo e convivendo", disse.

"O artesanato em si é uma terapia e para mim é um motivo de muita alegria estar compartilhando daquilo que eu aprendi lá atrás com nove anos, para as outras pessoas. Então é algo que não vai ficar ali só na Serra do Machado. Vai ser algo que vai ser levado para outras pessoas. E que também é propagado para outras cidades. A gente chega em Aracaju e vê que as pessoas também têm o mesmo objetivo que a gente tinha lá na Serra, aprender e depois transformar em algo grandioso. Eu fico feliz por ter sido um instrumento para aquela pessoa transformar a vida dela", ressaltou a artesã da Serra do Machado, Marineusa de Jesus Andrade.

A dona de casa e usuária do SCFV, Leonilda Bugatti Biassi, conta que o crochê é uma terapia para ocupar a mente com coisas boas e criativas. "Eu me sinto muito bem, porque o crochê é algo que vai deixando nossa mente cada vez melhor, principalmente pra gente que tem um pouco mais de idade, então é sempre bom manter a mente ativa. Eu acho muito bom reunir o pessoal, porque quem não sabe, acaba aprendendo e quem sabe, tipo eu, vai melhorando a técnica", finaliza.