Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Vargas, situada no bairro Siqueira Campos, participaram de uma votação fictícia realizada pela escola, por meio do projeto Cidadão de luz. A finalidade principal do pleito eleitoral é fazer com que o alunado trabalhe a verbalização e a escrita, praticando a cidadania e o exercício da democracia. Cerca de 500 alunos de 5ª a 8ª séries tornaram-se eleitores. Orientados pelos professores e direção da escola, os estudantes puderam votar com convicção, após uma análise criteriosa dos candidatos. Ainda hoje, os mesários, fiscais, secretários e presidentes de mesa estarão fazendo a contagem da votação, disse a coordenadora pedagógica da EMEF. Presidente Vargas, a professora Zilda Maria dos Santos Simões. De acordo com a professora de Ciências, Maria Aparecida Nascimento Ribeiro, o projeto envolve uma série de ações e contempla todas as disciplinas. Esta ação foi o ponta-pé inicial do Cidadão de luz. Estaremos realizando na terceira semana de novembro um encontro com toda escola, onde trataremos questões que envolvem a política de uso de agrotóxico nos alimentos, ressaltou Maria Aparecida. Para a autora do projeto, a professora Maria Hortência Souza Pinheiro, é importante praticar a cidadania com os alunos na escola. Os estudantes a partir deste movimento estarão mais conscientes sobre a escolha certa do candidato. Pois, realizamos na prática todos os procedimentos encontrados numa eleição de verdade, a exemplo do debate com os concorrentes, comentou Maria Hortência. Na opinião da estudante Renata Cristina Dácio de Santana, da 7ª série e que fez o papel de fiscal, foi muito interessante ter participado pela primeira vez de uma eleição, mesmo que não seja a verdadeira. Gostei muito da organização do evento, inclusive, da dedicação que os nossos professores e a direção da escola tiveram, além do debate entre os concorrentes, que foi satisfatório, disse a aluna.