Coordenação da Vigilância Sanitária Municipal capacita ambulantes para o Pré-Caju 2008

Saúde
04/01/2008 08h39
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A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), capacita agora pela manhã, desde as 8 horas, os ambulantes que irão trabalhar no Pré-Caju 2008. O encontro está sendo coordenado pelos técnicos da Coordenação da Vigilância Sanitária Municipal (Covisa) que abordarão sobre as ´Condições Higiênico-Sanitárias na Manipulação de Alimentos´. O objetivo da capacitação é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados.

Segundo o coordenador da Covisa/Aracaju, Francisco Anderson Araújo Nóbrega, a capacitação abrangerá as práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores. Práticas que vão desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo dos alimentos até a venda para os consumidores.

"Vamos abordar com os ambulantes as medidas a serem observadas durante a aquisição de ingredientes, o preparo, a conservação, o armazenamento, o transporte e a comercialização dos alimentos. Também vamos repassar informações gerais relativas sobre a água utilizada, os procedimentos de higiene e controle da saúde dos funcionários, o controle de pragas, o que fazer com o lixo e como garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis", relata o coordenador.

A capacitação foi acordada em audiência pública no dia 28 de novembro de 2007, no Ministério Público do Estado de Sergipe. A audiência reuniu representantes de diversos órgãos públicos que prestam serviços de fiscalização no Pré-Caju. Dentre os órgãos estavam presentes a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, a Empresea Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Vigilância Sanitária de Aracaju, além da Associação Sergipana de Blocos e Trios (ASBT), promotora do evento.

Anderson Nóbrega alerta que as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) são provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes nos alimentos. "Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros", explica.

De acordo com o coordenador da Covisa/Aracaju, para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas. Porém, ele alerta que para crianças, grávidas, idosos e pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte. "Normalmente, os parasitas, as substâncias tóxicas e os micróbios prejudiciais à saúde entram em contato com o alimento durante a manipulação e preparo. Esse processo é conhecido como contaminação. A maioria das DTAs está associada à contaminação de alimentos por micróbios prejudiciais à saúde", conta Anderson Nóbrega.

Boas Práticas

"É sempre bom lembrar que medidas simples, como lavar as mãos, conservar os alimentos em temperaturas adequadas e o cozimento correto evitam ou controlam a contaminação dos alimentos. Essas medidas simples fazem parte das boas práticas", ressalta o coordenador da Covisa.

Parasitas como ameba, giárdia e formas jovens de vermes podem estar presentes no solo, na água e no intestino dos homens e dos animais, podendo então contaminar os alimentos e causar doenças. Já os micróbios, também conhecidos como microrganismos (organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio), que contaminam os alimentos, podem se multiplicar rapidamente e causar doenças se não forem tomados alguns cuidados.