Guarda-chuvas geram renda e ajudam forrozeiros a não perder o ritmo

Fazenda
23/06/2008 02h09

Durante as festas juninas todos sabem que São Pedro não descansa. Mas no Forró Caju 2008, a chuva não é desculpa para não cair no arrasta-pé. O evento conta com cerca de 100 ambulantes responsáveis pela venda de guarda-chuvas no local. Não há limites para os vendedores, eles estão em todos os locais da festa.

O autônomo Augusto dos Santos trabalha como camelô no Mercado Thales Ferraz desde janeiro deste ano. Ele vende óculos e ganha cerca de um salário mínimo por mês com a atividade. Augusto aproveita o Forró Caju para aumentar a sua renda mensal. Em noites sem chuva ele vende chapéus, mas quando o clima esfria ele vende guarda-chuvas.

Assim como o chapéu, botas e roupas quadriculadas, o acessório também passou a fazer parte do estilo dos forrozeiros. Vários casais utilizam o objeto para brincar no São João da Qualidade de Vida. Quando chove na Praça Hilton Lopes quase todos os casais abrem seus guarda-chuvas e continuam com a animação.

"Uma caixa de guarda-chuva contém 36 unidades, mas em noites de chuva vendemos até três caixas do produto", diz Augusto, bastante empolgado porque durante o Forró Caju sua renda mensal chega a aumentar até 200%.

Nas noites de chuva e durante as apresentações dos principais artistas nacionais as vendas aumentam ainda mais. A maioria dos ambulantes trabalha como autônomos na Praça de Eventos Hilton Lopes pela manhã. "Nós só temos a agradecer a Prefeitura de Aracaju por esta grande festa e pela escolha das atrações. Esta festa traz um grande público. É por isso que vendemos bastante", conta Augusto.