Força-tarefa retorna ao bairro Atalaia

Saúde
11/09/2009 17h30
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Com a proximidade do verão, a Prefeitura de Aracaju está reforçando as ações para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Nesta sexta-feira, a força-tarefa formada por agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos esteve no bairro Atalaia.

Mais uma vez, o principal problema encontrado foi a destinação indevida dos resíduos sólidos. Na Travessa Polinário, por exemplo, a equipe encontrou vasilhas e copos plásticos, garrafas de vidro e outros recipientes propícios ao acúmulo de água e ao surgimento de focos.

"Infelizmente muitas pessoas ainda não se conscientizaram. Chegamos a retirar um vaso sanitário daqui, além de baldes, tonéis, cocos e vários outros objetos que podem servir para a proliferação do mosquito da dengue", afirmou supervisor da SMS, Estevão Maurício.

Para minimizar o problema, a Emsurb está providenciando a colocação de uma caixa de coleta no local. "Assim que ela chegar, o trabalho será de educação", adiantou Estevão. Ainda segundo ele, a prefeitura conseguiu reduzir os índices de infestação em diversos bairros da cidade, mas uma parcela da população ainda não contribui com o poder público.

"O Índice Rápido de Aedes Aegypti do bairro Atalaia, por exemplo, diminuiu bastante em um ano. Mas ainda temos problemas para conscientizar os moradores", lamentou o supervisor.

Cautelas

Para facilitar o trabalho dos agentes de endemias, a SMS dividiu o bairro Atalaia em sete zonas. A região que engloba a Travessa Polinário fica sob a responsabilidade do agente de endemias João Bosco. De acordo com ele, as visitas acontecem a cada dois meses.

"Ainda encontramos caixas d´água destampadas, lavanderias com água parada, entre outros problemas. Mas, aos poucos, as pessoas vão se conscientizando", destacou Bosco.       

Redução     

Dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revelam que os casos de dengue confirmados no primeiro semestre de 2009 apresentaram uma redução de 98% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e julho deste ano, foram 211 registros, contra 10.362 em 2008.