O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Risoleta Neves, no bairro Cidade Nova, concluiu na manhã desta terça-feira, 20, a primeira edição do Projeto Bebê a Bordo, iniciativa voltada para mulheres gestantes em situação de vulnerabilidade social que residem no território do equipamento social. O projeto teve início em maio último e envolveu 30 gestantes.
"A proposta surgiu no Cras, com o objetivo de oferecer às gestantes informações essenciais sobre gestação, em todos os seus aspectos - do pré-natal ao planejamento familiar -, e fortalecimento de vínculos, que foi o principal foco do projeto, por ser o lastro do trabalho do Cras", declarou a coordenadora da unidade, Luciana de Souza Cruz, acrescentando que o resultado positivo da iniciativa se deu graças ao apoio da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas).
O projeto foi desenvolvido em módulos mensais e, na avaliação da coordenadora, foi executado com absoluto sucesso. "Através de palestras, oferecemos orientações que contribuem para que a gestação transcorra bem e o nascimento da criança seja bem recebido", salientou Luciana Cruz, destacando que todas as participantes do projeto receberam o benefício eventual de natalidade, que equivale a meio salário mínimo.
Sucesso
A frequência de quase 100% e a participação das gestantes nas atividades apontam o sucesso do Projeto Bebê a Bordo, segundo avalia a coordenadora, no que é ratificada pelas beneficiadas. Carregando no ventre o primeiro filho, Maria Helena Santos Ribeiro, 21 anos, disse que o projeto lhe deu maior conhecimento sobre gestação e sobre ser mãe e mulher.
"O Cras está de parabéns por nos oferecer um projeto como este, que vai nos ajudar a vida inteira. Aprendi coisas importantes, principalmente como cuidar e tratar da minha filha", declarou Maria helena Ribeiro, que dentro de um mês estará dando à luz Maria Heloísa.
Aos 36 anos de idade e mãe de um rapaz de 20 anos, que se casará no próximo sábado, Jane do Carmo Santos Monteiro, está grávida do segundo filho. "Depois de tanto tempo desde o meu primeiro bebê, já tinha perdido o jeito. Mas, participar do projeto me trouxe de volta os conhecimentos da primeira experiência, além de coisas novas sobre alimentação adequada, exercícios e parto", enfatizou ela.
Segundo Luciana Cruz, todas as gestantes que participaram do projeto estão inseridas no Cadastro Único e grande parte delas recebem o Bolsa Família.
