O Conselho Municipal de Direito da Pessoa com Deficiência de Aracaju (CMPcD) realizou na última quarta-feira, 5, a primeira reunião ordinária deste ano, quando recebeu o gerente do Serviço de Média Complexidade da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), Thiago Ramos, e a diretora de Habitação da mesma pasta, Virginia Rabelo, que expuseram para os conselheiros serviços pertinentes às suas áreas.
Thiago Ramos explanou, de forma bastante didática, os serviços e ações que serão prestados pelo Centro-Dia de Referência para Pessoa com Deficiência, que será inaugurado em breve pelo prefeito João Alves Filho. Segundo o gerente, o centro é uma ação do Plano Nacional para Pessoa com Deficiência, o Viver Sem Limites.
A segunda apresentação foi da Diretora de Habitação da Semfas, Virginia Rabelo, que esclareceu que o empreendimento que será feito no bairro Japãozinho, com incentivo federal do Programa Minha Casa Minha Vida, vai destinar 5% do total dos imóveis habitacionais para as pessoas com deficiência. Ela destacou a questão da acessibilidade. "Os imóveis a eles destinados serão construídos de forma totalmente adaptada".
Sobre o cadastramento para adquirir o imóvel, esclarece Virginia Rabelo que será respeitado o cadastro feito em 2009 pela Fundação Municipal do Trabalho - FUNDAT. O presidente do Conselho de Direito da Pessoa com Deficiência, Everton Vieira, entende a importância do que foi exposto na reunião. "O Centro- Dia e a habitação adaptada pelo Minha Casa Minha Vida representa mais uma conquista das pessoas com deficiência", disse.
Na última quinta-feira, O gerente Thiago Ramos e a diretora de Habitação, Virgínia Rabelo, explanaram os mesmos temas no Conselho Municipal de Assistência Social, que na mesma data recebeu a coordenadora da GT Juventude dos Terreiros da Renafro, em Sergipe, (Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras) Renata Ouro. Ela apresentou o documentário de veiculação nacional "O Cuidar no Terreiro", que coloca em evidencia um olhar democrático diante da religião de origem africana, incluindo os terreiros na promoção da assistência e na saúde da sua comunidade.
Para a coordenadora, é importante que exista um dialogo com os diversos setores públicos, inclusive a Assistência Social de Aracaju e pontua: "Concretizar parceiros como os Conselhos Municipais é essencial para que haja dialogo com a religião matriz africana".